Neil Peart, o maior de todos os tempos

Infelizmente, Neil Peart, baterista e letrista do Rush faleceu aos 67 anos em decorrencia de um tumor cerebral contra o qual lutava há pelo menos três anos em Santa Mônica, California.
Peart nasceu em Hamilton, na provincia canadense de Ontario em 12 de setembro de 1952.

Entrou para o Rush substituindo John Rutsey.
Logo na chegada para o primeiro ensaio, impressionou os futuros colegas Geddy Lee e Alex Lifeson pela tecnica e pela quantidade de livros que havia em seu carro.
-Se ele lê tantos livros e conhece tantas palavras, deve saber escrever letras também. Foi o que pensamos... - Contou Geddy Lee no documentário Beyond the Lighted Stage (2010) de Scott McFayden e Sam Dum.
Em 1997, Peart adotou outra abordagem em relação a seu instrumento após ver uma melhora significativa de performance no baterista do Journey, Steve Smith, e resolveu ter aulas com o mesmo professor de Steve: Freddie Gruber.
Durante a última turnê do Rush, fez grande parte da viagem em sua motocicleta e em consequencia, teve de tocar com feridas nos pés devido aos calçados que usava para pilotar.

E epopeia pode ser conferida em outro documentário sobre a banda: Time Stand Still (2016) dirigido por Dale Haslip e que conta de maneira decrescente a história da perna norte americana da turnê de despedida.
Perfeccionista, decidiu não mais tocar ao vivo com a banda em virtude de seus problemas com suas articulações, ou alguém acha que tocar da forma como tocava números como "La Villa Strangiato" não cobra seu preço?
Sem ele, Geddy e Alex decidem que não haveria outra turnê ou mesmo disco com o Rush encerrando as atividades com o disco Clockwork Angels, de 2012.
Além do Rush, Neil também tocou e produziu dois discos tributo à Buddy Rich, um dos seus maiores idolos.
Peart também escreveu os livros "Masked Rider" (1996), "Ghost Rider" (2002) e "Travelling Music" (2005) e "Roadshow: Landscape With Drums" (2006), além de diversos artigos e contos.
Deixa uma filha de 11 anos chamada Olivia Louise Peart e uma legião de fãs enomermemente tristes.




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