News of the World: notas rápidas e rasteiras (14)


Ontem falamos aqui do retorno de Jerry Lee Lewis aos estúdios para gravar um álbum...
Hoje, outro que promete disco para breve é o quase tão velho Bon Jovi e, veja só! Já lançou um primeiro single: “Limitless”.
O disco deverá se chamar Bom Jovi 2020 e segundo o velho Jovi (sacou?) trará muita esperança para tempos incertos.
Só eu ou mais alguém quando lê isso pensa no RPM?
E só para lembrar, o Bon Jovi foi o artista/banda mais citado na matéria sobre guilty pleasure que publicamos um tempo atrás...
O sucessor de This House if Not For Sale (2016) abordará temas sociais e uma das faixas deve comentar sobre os tiroteios que ocorreram nos EUA nos últimos anos.
A imensa legião de fãs da banda vai ficar feliz, sem dúvida.
E nós também... Quem faz boa música é sempre bem-vindo.

E Ozzy divulgou outra faixa do seu novo disco Ordinary Man, que a gente já resenhou.
A faixa “It´s a Raid” tem a participação do rapper Post Malone e é a melhor coisa que você vai ouvir vinda do disco, mas não se intimide, poderia ser pior... Na verdade é. Já que como dissemos na resenha, o rapper ainda teve tempo de estragar o encerramento do disco...

Por outro lado, Ozzy mesmo disse que esse não é o melhor disco de sua carreira (no que acreditamos) mas é o mais importante (acreditamos mais ainda).
Em entrevista à Kerrang, Ozzy revelou que ter conseguido terminar o disco mesmo após os incontáveis reveses de sua saúde, a queda que lhe rendeu uma operação na coluna, a infecção que quase lhe leva um dedo e uma pneumonia que o mandou à UTI é um enorme feito.
“Precisei ter enfermeira em casa... Tinha uma rotina de acordar e medir pressão sanguínea e só voltei a andar nos últimos cinco meses” – revelou – “..decorei todos os comerciais da tv”.
E mesmo com um disco que não é lá grande coisa, realmente, como foi dito na resenha, é bom ter Ozzy vivo e trabalhando.
Ainda que menos, mas fazendo o que sabe e ama fazer.

Enquanto alguns discursam, por vezes de forma vazia ou mesmo hipócrita, sobre fazer o bem e focam no macro ao falar sobre política interna de países em que não moram, não votam, outros miram no micro para promover bem estar, diversão e dignidade às pessoas.
É o caso da história contada pela publicação Loudwire  em que Justin Chancellor, baixista do TOOL teve uma atitude muito legal em sua passagem pela Austrália.
Ao ser reconhecido na rua, Justin perguntou ao fã que o reconhecera se este iria ao show.
Com a negativa e a justificativa de que era músico e – por isso mesmo – passava sérias dificuldades financeiras, recebeu do baixista a promessa de que teria um ingresso à sua disposição.
E assim foi, ganhou o bilhete e de quebra, a primeira apresentação ao vivo da canção “7empest”, faixa do último disco Fear Inoculum.
 O fã que não teve seu nome revelado ainda postou uma foto do ingresso e outra do show.
Gostamos.

Comentários