Necessidade básica (discos que voce precisa ouvir) - The Dark Side Of The Moon

Se você está lendo este texto, provavelmente já ouvir este disco, alías, este disco, pelos números que tem, pode se dizer que é um dos mais (se não for o mais) ouvidos no planeta.


Dark Side of The Moon (1973), do Pink Floyd completa quarenta e sete anos hoje e continua com os números mais expressivos possíveis.
Ficou 949 semanas nas paradas norte-americanas desde seu lançamento  e vendeu mais de 45 milhões de copias, o que – em uma conta rasa e simplista – dá quase um milhão de cópias por ano.

Em 2017, veja só, foi um dos discos em vinil mais vendidos. Isto em tempos de streaming (pós CD) e
sua icônica capa é uma das imagens mais conhecidas em todo o mundo.
A pessoa pode não suportar uma só nota da música feita pelo grupo, mas ao ver a capa com a imagem do prisma sem nenhuma menção à banda, e ela sabe que se trata de Pink Floyd.

O disco também é o último da banda em que Roger Waters não é um cuzão dominador que começou a ser já nos dois discos posteriores, mas é perdoado por se tratar de dois clássicos absolutos (Wish you were here/ 1975 e Animals/1977).
A partir de The Wall, se tornou, além de cuzão dominador, um puta dum chato e repetitivo.
A banda, que se livraria do baixista após o fraquíssimo The Final Cut. (1983) só voltaria a fazer um disco bom na integra com o lindo The Division Bell de 1994.

Mas o foco é o Dark Side.
Desde a abertura com “Speak To Me” até o fechamento com as batidas do coração que encerram “Eclipse”, não há sobras.
Tudo está perfeitamente encaixado e contextualizado.

Sobre o disco também há as “lendas”.
Dizem que sincroniza com perfeitamente com o filme “O Mágico de Oz”, mas uma das mais estranhas e insólitas, por ser pouco provável.
Nick Mason, o baterista, precisou recorrer a um banco para um empréstimo (ou financiamento) e o gerente perguntou o que ele poderia oferecer como garantia do pagamento.
Nick teria respondido que havia gravado um disco que estava nos primeiros lugares das paradas e vendagens no Reino Unido.
O gerente achou a oferta muito “inconsistente” e recusou acordo com o músico.
Pouco tempo depois, por conta deste mesmo disco, Nick nunca mais precisaria procurar empréstimo (ou financiamento) em banco algum... E o gerente teria perdido a chance de entrar para a história.

Outra história, que não é lenda, foi um bando de imbecis graduados terem confundido ou não, já que burrice não é confusão, a capa com um dos símbolos do Gay Pride, ou do movimento sopa de letrinhas que identifica a luta contra a homofobia.
Mas no disco tem até uma música que fala deste povo e se chama, muito apropriadametne: “Brain Damage”

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