Os anos de excesso não fizeram muito bem ao Lennon não...

A revista Rolling Stone traz uma matéria muito curiosa sobre um personagem não menos curioso: John Lennon, aquele.
Tudo começa em 1968 quando John e Yoko Ono tem um registro por porte de maconha feito contra eles ainda na Inglaterra.
Ao se mudarem para os EUA, após o fim dos Beatles, Lennon se envolveu com os líderes ativistas tidos como radicais Jerry Rubin, Stewart Albert e Rennie Davis.
Soma-se isso à total antipatia que John nutria (e quem não?) contra o então presidente americano Richard Nixon e, em 1973, o beatle se tornaria alvo de ações do FBI.

Lennon teve seu telefone grampeado e chegou a receber uma intimação para que deixasse o país.
A justificativa? O registro por porte de maconha de 1968...
O real motivo? Lennon agia deliberadamente contra Nixon chegando a marcar shows gratuitos nos mesmos lugares onde o candidato agendava compromissos públicos e fazia discursos.
se você notar o botton de Lennon... Bem... 

Para evitar a expulsão dos EUA, Lennon deu uma cartada um tanto quanto, inusitada... Maluca... Quase imbecil.
John e Yoko convocaram uma coletiva de imprensa para anunciar a criação de um novo país.
Sim, um país!
Nutopia, nome escolhido, era um país conceitual sem terras, sem limites, sem passaportes, regido apenas pelas leis cósmicas e onde, todo e qualquer nativo era seu embaixador.
E mais... Ainda pediu o reconhecimento do tal país pelos EUA e imunidade diplomática para as pessoas de lá, ou seja, ele e a esposa.
O desenrolar desta história, bem como o seu final feliz, com o músico e a família ganhando o green card em 1976, após o fim do mandato de Nixon, pode ser visto no documentário Os EUA contra John Lennon (dirigido por David Leaf, John Scheinfeld e lançado em 2006), mas na boa? Depois dessa do país Nutópia aí, fosse eu o responsável nem dava...

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