Já assistiu aquele filme: Os Piratas do Rock (The Boat That Rocked, 2009), do diretor Richard Curtis?
O filme tem o ator Philip Saymour Hoffman vivendo um DJ inglês que junto com uma equipe de outros profissionais trabalham em uma rádio montada em um barco fundeado além do território marinho da Inglaterra e de lá transmite conteúdo ligado à cultura pop e coisas que a sisuda BBC vetava em sua programação.
Junto, há todo um desenrolar da história que inclui, amadurecimento, experiencias sexuais e com drogas, a descoberta da própria identidade tudo regado há muita música boa e gags muito divertidas e a exposição da hipocrisia dos ingleses que detinham o poder.
O final é surpreendente e emocionante principalmente para quem ama músicas e discos.
Mas o porque desta pequena história?
Bom... Dia 27/3, nas efemérides que o Musique-se costuma publicar na página do facebook e em seu twiter, foi informado que há 56 anos a primeira rádio pirata que se tem notícia começou suas operações.
Então, porque não lembrar um pouco da história destes veículos tão importantes para a divulgação da música?
A Radio Caroline, assim batizada para homenagear a filha do então presidente norte americano John F. Kennedy, foi montada em um navio, o Fredericcia, que ficava ancorado próximo a Copenhague, na Dinamarca e de lá transmitia por meio de uma antena de cinquenta metros de altura e transmissores que pesavam toneladas para toda a Inglaterra.
Em sua programação muito blues, a então nascente cena roqueira inglesa e música pop.
Reza a lenda que o homem que criou a Radio Caroline era um irlandês de nome Ronan O’Rahillye que o fez apenas porque os selos da época não se interessaram em lançar e divulgar (chegando assim até a BBC) um artista protegido seu, um músico chamado Georgie Fame.
A primeira transmissão da rádio pirata foi de um compacto dos Rolling Stones tocando uma cover de Buddy Holly, “Note Fade Away” e a rádio ficou na ilegalidade até meados de 1967.
Neste mesmo período, com a fundação datando de dois meses após, outra rádio em um barco fundeado nos limites marinhos da Inglaterra também começava a operar.
A Caroline North, ou Radio Atlanta ficava no barco Mi Amigo e pertencia à Planet Productions Company.
Como curiosidade, o barco em que a rádio era montada veio a afundar devido à uma tempestade no início dos anos 80.
Houve ainda uma terceira Radio Caroline, esta montada no barco Ross Revenge e que a partir do fim dos anos 1990 passou a ser transmitida via satélite e em um site próprio.
Algumas das histórias contadas no filme lá de cima tem sua origem nesta rádio deste barco incluindo cenas filmadas no próprio Ross Revenge.
Outra curiosidade desta Caroline foi ter um DJ chamado Johnnie Walker.
Muitos dos artistas veiculados primeiramente por estas rádios piratas acabaram sendo assimilados pela poderosa BBC londrina e acabaram fazendo parte da invasão britânica capitaneada pelos Beatles e Stones.
The Who, Animals, Pink Floyd entre outros...
Outras seguiram aparecendo como a Scotland, a Radio 270 que transmitiu a partir do barco Ocean VII e liderou uma campanha, política inclusive, contra o Marine Broadcasting Offenses Act, mas não surtiu resultados.
Também é indicada como uma das que inspiraram o filme Os Piratas do Rock.
O filme tem o ator Philip Saymour Hoffman vivendo um DJ inglês que junto com uma equipe de outros profissionais trabalham em uma rádio montada em um barco fundeado além do território marinho da Inglaterra e de lá transmite conteúdo ligado à cultura pop e coisas que a sisuda BBC vetava em sua programação.
Junto, há todo um desenrolar da história que inclui, amadurecimento, experiencias sexuais e com drogas, a descoberta da própria identidade tudo regado há muita música boa e gags muito divertidas e a exposição da hipocrisia dos ingleses que detinham o poder.
O final é surpreendente e emocionante principalmente para quem ama músicas e discos.
Mas o porque desta pequena história?
Bom... Dia 27/3, nas efemérides que o Musique-se costuma publicar na página do facebook e em seu twiter, foi informado que há 56 anos a primeira rádio pirata que se tem notícia começou suas operações.
Então, porque não lembrar um pouco da história destes veículos tão importantes para a divulgação da música?
A Radio Caroline, assim batizada para homenagear a filha do então presidente norte americano John F. Kennedy, foi montada em um navio, o Fredericcia, que ficava ancorado próximo a Copenhague, na Dinamarca e de lá transmitia por meio de uma antena de cinquenta metros de altura e transmissores que pesavam toneladas para toda a Inglaterra.
Em sua programação muito blues, a então nascente cena roqueira inglesa e música pop.
Reza a lenda que o homem que criou a Radio Caroline era um irlandês de nome Ronan O’Rahillye que o fez apenas porque os selos da época não se interessaram em lançar e divulgar (chegando assim até a BBC) um artista protegido seu, um músico chamado Georgie Fame.
A primeira transmissão da rádio pirata foi de um compacto dos Rolling Stones tocando uma cover de Buddy Holly, “Note Fade Away” e a rádio ficou na ilegalidade até meados de 1967.
Neste mesmo período, com a fundação datando de dois meses após, outra rádio em um barco fundeado nos limites marinhos da Inglaterra também começava a operar.
A Caroline North, ou Radio Atlanta ficava no barco Mi Amigo e pertencia à Planet Productions Company.
Como curiosidade, o barco em que a rádio era montada veio a afundar devido à uma tempestade no início dos anos 80.
Houve ainda uma terceira Radio Caroline, esta montada no barco Ross Revenge e que a partir do fim dos anos 1990 passou a ser transmitida via satélite e em um site próprio.
Algumas das histórias contadas no filme lá de cima tem sua origem nesta rádio deste barco incluindo cenas filmadas no próprio Ross Revenge.
Outra curiosidade desta Caroline foi ter um DJ chamado Johnnie Walker.
Muitos dos artistas veiculados primeiramente por estas rádios piratas acabaram sendo assimilados pela poderosa BBC londrina e acabaram fazendo parte da invasão britânica capitaneada pelos Beatles e Stones.
The Who, Animals, Pink Floyd entre outros...
Outras seguiram aparecendo como a Scotland, a Radio 270 que transmitiu a partir do barco Ocean VII e liderou uma campanha, política inclusive, contra o Marine Broadcasting Offenses Act, mas não surtiu resultados.
Também é indicada como uma das que inspiraram o filme Os Piratas do Rock.
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