Na ativa desde 2012, o Aryuz, banda paulistana formada por Gabriel Rodrigues, vocal e guitarra; Gabriel Lima, guitarra; Lucas Coca, baixo e Gabriel Gifoli na bateria faz heavy metal clássico com muita influência de pesos pesados do estilo, principalmente da fase NWOBHM.
Ainda como um trio, lançaram o EP Birth in Chaos e com a entrada do segundo guitarrista, Gabriel Lima em 2014, começaram a compor pensando em um álbum completo.
Agora chega às plataformas Under a Sign of Fire (2020, Independente) em que a banda mostra um heavy metal clássico com melodias acessíveis, mas sem perder de vista o peso.
Logo de cara é possível notar que as guitarras são bem influenciadas por Judas Priest e Iron Maiden, mostrando muito entrosamento enquanto a competente cozinha cria bases para que a dupla dispare riffs e solos bem construídos, mas sem exageros.
Gravado nos estúdios The Bunker em São Paulo, e mixado na Inglaterra, o disco teve a produção dividida entre Gabriel Guedes Góis e Alexandre Marra e conta com nove faixas em pouco menos de cinquenta e um minutos.
Logo na abertura, a instrumental “Powershifter” já mostra as credenciais da banda: riffs, energia, melodia e técnica.
Daí para a frente, todas as faixas contam com os vocais limpos e melódicos de Gabriel Rodrigues, o que deixa o entendimento das letras mais tranquilo, embora, particularmente, tenha sentido falta de mais refrões como na ótima “Dragons in the Sky”, que acabou sendo a minha preferida.
“Answer to Life” é uma das mais pesadas do disco com backing vocals mais sombrios e ao lado da última faixa, a invocada “Stormwalker” são as com mais potencial de levantar o público ao vivo.
Aliás, o disco todo tem vocação de palco e é uma pena que, lançado durante a pandemia, pode demorar um pouco para podermos ver como tudo vai funcionar.
Para quem gosta de heavy metal mais clássico o Aryuz é uma opção segura e muito agradável. e uma resposta bem adequada para dar para quem diz que não aparece nada novo e legal no rock feito no Brasil.
O Aryuz é prova de que o amiguinho que fala isso tem é preguiça de procurar.
Aproveitando o lançamento do disco, bati um papo com o guitarrista Gabriel Lima que contou um pouco mais sobre o lançamento e a banda.
Como tá sendo lançado o disco? Tudo de forma independente?
Sim, independente. Nosso engenheiro de som, Gabriel Guedes e produtor são nossos amigos próximos, mas pagamos eles, claro.
E quem foi o produtor?
O Alexandre Marras. Ele é amigo de infância do nosso baterista.
Ele chegou a tocar com o Aryuz, mas saiu para ir morar em Bristol e trampar com produção musical mesmo.
Então foi tudo gravado/feito de forma remota? Ou vocês gravaram as coisas antes de entrar na quarentena?
Gravamos antes, aqui, no estúdio do Gabriel Guedes, que fica no Tatuapé (bairro de S.P.), mas a mixagem foi feita na Inglaterra. Olha que chique!
Mas o Alexandre (Silva, baixista anterior) quis sair da banda e isso deu uma atrasada na gravação
Ele gravou tudo, mas isso (dele querer sair) fez a gente perder tempo. E um pouco de tesão também.
E ele saiu?
Saiu... No lugar dele entrou o Lucas.
Como vai ser a divulgação do trabalho?
Bom, divulgação são os releases que a gente quer disparar para veículos daqui e de fora e pensamos em fazer um clipe também, mas não sabemos quando por conta do momento atual.
E no youtube tem dois lyric vídeos, não?
Tem: “Thoughts Versus Reality” e “Dragons in the Sky” estão no nosso canal do youtube.
Pode dizer qual vocês tão pensando em fazer o clipe?
“Answer to Life” deve ser a nossa “música de trabalho”, enfim.
Tem alguém de fora tocando no disco? Convidados?
Não, só a gente mesmo.
Como vocês fizeram os arranjos? Todo mundo trabalhou junto? Alguém trazia algo pronto, uma ideia para discussão?
Isso, todo mundo colabora.
O Gabriel (Gifoli, baterista) fez uma boa parte das letras e o vocalista, Gabriel Rodrigues, meio que “dirigiu” os trabalhos, mas todo mundo colaborou.
Pensam em fazer cópias físicas?
Vamos fazer cópias físicas sim. A gente já está atrás disso.
De onde saiu o nome Aryuz? O que quer dizer?
Essa é boa: o nome vem do signo dos três membros fundadores, Gabriel Gifoli, Gabriel Rodrigues e Alexandre Silva, que são de aries. Eu sou de câncer, mas quando entrei achamos legal manter o nome. Lucas, o novo baixista, também não é de áries.
É um nome forte... Classudo.
O nome é bom, eu gosto.
O disco se chama Under a Sign of Fire, tem um conceito fechado com temas interligados ou é só uma coleção solta de experiências relatadas nas canções?
Não, é mais coisa cotidiana mesmo. Frustração, superação, fé e etc.
Mais ou menos isso.
Se quiser saber mais e ficar por dentro das novidades do Aryuz, a banda tem as redes sociais e o canal no Youtube.
YouTube: Aryuz OFFICIAL (https://www.youtube.com/user/ARYUZOFFICIAL)
Instagram: @aryuzband
Twitter: @aryuz_live
Facebook: aryuz.live
O disco está disponível no Spotfy e também no Deezer.
Ainda como um trio, lançaram o EP Birth in Chaos e com a entrada do segundo guitarrista, Gabriel Lima em 2014, começaram a compor pensando em um álbum completo.
Agora chega às plataformas Under a Sign of Fire (2020, Independente) em que a banda mostra um heavy metal clássico com melodias acessíveis, mas sem perder de vista o peso.
Logo de cara é possível notar que as guitarras são bem influenciadas por Judas Priest e Iron Maiden, mostrando muito entrosamento enquanto a competente cozinha cria bases para que a dupla dispare riffs e solos bem construídos, mas sem exageros.
Gravado nos estúdios The Bunker em São Paulo, e mixado na Inglaterra, o disco teve a produção dividida entre Gabriel Guedes Góis e Alexandre Marra e conta com nove faixas em pouco menos de cinquenta e um minutos.
Logo na abertura, a instrumental “Powershifter” já mostra as credenciais da banda: riffs, energia, melodia e técnica.
Daí para a frente, todas as faixas contam com os vocais limpos e melódicos de Gabriel Rodrigues, o que deixa o entendimento das letras mais tranquilo, embora, particularmente, tenha sentido falta de mais refrões como na ótima “Dragons in the Sky”, que acabou sendo a minha preferida.
“Answer to Life” é uma das mais pesadas do disco com backing vocals mais sombrios e ao lado da última faixa, a invocada “Stormwalker” são as com mais potencial de levantar o público ao vivo.
Aliás, o disco todo tem vocação de palco e é uma pena que, lançado durante a pandemia, pode demorar um pouco para podermos ver como tudo vai funcionar.
Para quem gosta de heavy metal mais clássico o Aryuz é uma opção segura e muito agradável. e uma resposta bem adequada para dar para quem diz que não aparece nada novo e legal no rock feito no Brasil.
O Aryuz é prova de que o amiguinho que fala isso tem é preguiça de procurar.
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| Da esquerda para direita: Gabriel Rodrigues, Gabriel Lima, Gabriel Gifoli e Lucas Coca |
Aproveitando o lançamento do disco, bati um papo com o guitarrista Gabriel Lima que contou um pouco mais sobre o lançamento e a banda.
Como tá sendo lançado o disco? Tudo de forma independente?
Sim, independente. Nosso engenheiro de som, Gabriel Guedes e produtor são nossos amigos próximos, mas pagamos eles, claro.
E quem foi o produtor?
O Alexandre Marras. Ele é amigo de infância do nosso baterista.
Ele chegou a tocar com o Aryuz, mas saiu para ir morar em Bristol e trampar com produção musical mesmo.
Então foi tudo gravado/feito de forma remota? Ou vocês gravaram as coisas antes de entrar na quarentena?
Gravamos antes, aqui, no estúdio do Gabriel Guedes, que fica no Tatuapé (bairro de S.P.), mas a mixagem foi feita na Inglaterra. Olha que chique!
Mas o Alexandre (Silva, baixista anterior) quis sair da banda e isso deu uma atrasada na gravação
Ele gravou tudo, mas isso (dele querer sair) fez a gente perder tempo. E um pouco de tesão também.
E ele saiu?
Saiu... No lugar dele entrou o Lucas.
Como vai ser a divulgação do trabalho?
Bom, divulgação são os releases que a gente quer disparar para veículos daqui e de fora e pensamos em fazer um clipe também, mas não sabemos quando por conta do momento atual.
E no youtube tem dois lyric vídeos, não?
Tem: “Thoughts Versus Reality” e “Dragons in the Sky” estão no nosso canal do youtube.
Pode dizer qual vocês tão pensando em fazer o clipe?
“Answer to Life” deve ser a nossa “música de trabalho”, enfim.
Tem alguém de fora tocando no disco? Convidados?
Não, só a gente mesmo.
Como vocês fizeram os arranjos? Todo mundo trabalhou junto? Alguém trazia algo pronto, uma ideia para discussão?
Isso, todo mundo colabora.
O Gabriel (Gifoli, baterista) fez uma boa parte das letras e o vocalista, Gabriel Rodrigues, meio que “dirigiu” os trabalhos, mas todo mundo colaborou.
Pensam em fazer cópias físicas?
Vamos fazer cópias físicas sim. A gente já está atrás disso.
De onde saiu o nome Aryuz? O que quer dizer?
Essa é boa: o nome vem do signo dos três membros fundadores, Gabriel Gifoli, Gabriel Rodrigues e Alexandre Silva, que são de aries. Eu sou de câncer, mas quando entrei achamos legal manter o nome. Lucas, o novo baixista, também não é de áries.
É um nome forte... Classudo.
O nome é bom, eu gosto.
O disco se chama Under a Sign of Fire, tem um conceito fechado com temas interligados ou é só uma coleção solta de experiências relatadas nas canções?
Não, é mais coisa cotidiana mesmo. Frustração, superação, fé e etc.
Mais ou menos isso.
Se quiser saber mais e ficar por dentro das novidades do Aryuz, a banda tem as redes sociais e o canal no Youtube.
YouTube: Aryuz OFFICIAL (https://www.youtube.com/user/ARYUZOFFICIAL)
Instagram: @aryuzband
Twitter: @aryuz_live
Facebook: aryuz.live
O disco está disponível no Spotfy e também no Deezer.
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