News of the world - notas rápidas e rasteiras (62)


O Screem Daily informou que o documentário Phil Lynott: Songs For While I’m Away, que contará a história do baixista e vocalista do Thin Lizzy está finalizado e que pode estrear ainda este ano.
O filme é dirigido por Emer Reynolds e conta com depoimentos de – além dos membros remanescentes do Thin Lizzy - James Hetfield, Adam Clayton, Huey Lewis (do Huey Lewis and the News) Suzi Quatro entre outros.
A diretora disse ter ficado muito feliz em poder retratar a vida de Phil na tela grande, já que é fã do músico há muitos anos.
As filhas de Lynott deram total apoio ao projeto e mostraram que estão muito felizes com o resultado: “Ficou ótimo porque dá a oportunidade de que se conheça o homem que estava por trás das músicas, o lado humano dele” – declarou Sarah Lynott.
Maiores detalhes devem ser revelados em breve e vamos torcer para que o documentário chegue aqui para nós também.

Lembra do show em estilo drive in que a gente mesmo comentou aqui um tempo atrás?
Pois é...
O Flaming Lips, banda que antecipou algumas tendências com suas músicas volta a fazer a diferença e promove um show onde o público pode estar presente, de boas, sem riscos e fora de seus carros, mas... Dentro de bolhas de plástico.

A ideia foi inspirada muito provavelmente no filme de 1976: O Menino da Bolha de Plástico, dirigido por Randal Kleiser e estrelado por John Travolta.
Tanto o público quando a banda aparece envoltos nas bolhas e o resultado não é dos piores não...  Embora a coisa não deva ser confortável.
Se a moda pega, ao menos vai ficar seguro entrar em roda punk ou nos wall of death dos shows de metal extremo.
O ruim vai ser parar de quicar depois das pancadas...

Outro que resolveu inovar no conceito de segurança para seus fãs neste período de pandemia foi Garth Brooks.
O cara pegou o conceito do show drive in que já comentamos aqui e foi além...
Garth fará um show que segundo ele, será normal, mas que será transmitido ao vivo para 300 telas simultaneamente em toda a américa do norte.
Serão 300 drive ins entre EUA e Canadá recebendo as imagens em tempo real garantindo assim não só a segurança do músico e seus colaboradores, como do público.
E de quebra, deve bater alguma espécie de recorde já que estará se apresentando ao vivo para 300 diferentes plateias fechadas ao mesmo tempo, o que é diferente de uma apresentação feita na TV, por exemplo.

O anuncio dessa ação foi feita durante uma aparição do músico hoje (11/6) no programa Good Morning America e o show deve ocorrer no dia 27 de junho e os drive ins que receberão as imagens devem ter – pelo menos – 250 lugares e no máximo 300.
Público para isso não vai faltar, Garth é um dos mais populares músicos da fortíssima cena country americana.
Se tudo der certo, esse sim deve virar tendência.

Estes tempos meio bicudos que estamos vivendo vem dando voz a um monte de gente deplorável.
Os imbecis da vez são os fãs que aparentemente não prestam atenção ao que seu artista preferido canta e, do nada, resolvem reclamar.
Outro dia foi Serj Tankian, cantor do System of a Down quem observou o crescimento das reclamações sobre o conteúdo de suas letras nas músicas.
Na opinião do cantor, sempre há a possibilidade de a pessoa gostar da música e não da letra, mas não consegue compreender quem diz que ama seu trabalho, mas não querem saber de suas opiniões e posições políticas.
Ele se disse surpreso já que para ele (e para todo mundo que prestou atenção) as duas coisas acabam sendo indissociáveis.
“Será que nunca se tocaram que “B.Y.O.B”, por exemplo, é sobre imperialismo?”
Na mesma linha, agora também se pronuncia a cantora do Hallestorm, Lzzy Hale.
Em seu blog, a cantora se posicionou contra os “fãs” que sempre pedem para que ela pare de opinar sobre políticas e cante mais.
Ela rebateu estes “seres especiais” dizendo que o rock and roll tem este “espirito de se rebelar e enfrentar as injustiças”.
No longo texto, Lzzy também se posiciona a favor do movimento Black Lives Matter contra o racismo e a violência policial nos EUA.
Outro que  também andou respondendo aos “fãs que não querem política na música” foi o guitarrista Tom Morello.
Com requintes de ironia, Tom lembrou que não é necessário ser formado com honras em ciências políticas em Harvard para reconhecer e lutar contra algo que é antiético e desumano, mas que, “por acaso” ele é formado com honras em ciências políticas em Harvard.

Os Doors vão comemorar os cinquenta anos do lançamento de seu disco Morrison Hotel com o lançamento de, ora veja, só... um gibi.
Os membros ainda vivos do grupo – Rob Kriegger e John Densmore – se uniram a Leah More para lançar Morrison Hotel Anthology, uma publicação de 144 páginas contando com ilustrações de artistas de várias partes do mundo.
Segundo o release, a graphic novel mostra a influência da banda e o folclore que os levou ao status de “arquitetos da contracultura”, tendo influenciando muita gente em diferentes gerações e tem como pano de fundo o: “Fim do mundo livre, do espírito da década de 1960 até a tumultuada década de 1970 ".
A publicação ganhará também uma edição De Luxe com capa dura, três impressões de arte e uma versão em vinil de 12 polegadas do disco original.
Se anima? Fica aí o endereço para a pré venda. > Morrison Hotel Anthology

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