News of the world - notas rápidas e rasteiras (64)


O ECAD informou no último dia 16/6 que vai cobrar de forma retroativa os direitos autorais sobre as lives patrocinadas.
O formato que se tornou comum nestes tempos de pandemia não era taxado por não estar previsto nos contratos firmados antes dos acontecimentos.
Após entender que as lives nada mais são que shows com transmissão ao vivo em redes sociais e demais plataformas da internet, o órgão informou que passará a cobrar os direitos de execução pública que visam fazer a remuneração dos artistas pelo uso de suas criações por meio de associações de música.
O ECAD ainda esclareceu que nos casos das lives patrocinadas, a cobrança não é dupla porque existem dois fatos geradores distintos vindos da exploração econômica das obras musicais e, portanto, cabe tanto às plataformas quanto às marcas patrocinadoras/promotoras realizarem os pagamentos.
A cobrança para este modelo de utilização musical será na ordem de 7,5% da receita bruta do patrocínio, porém, de acordo com o comunicado, em virtude da crise gerada pelo atual momento, a cobrança até dezembro deste ano será de 5%.
As lives beneficentes ou destinadas a angariar doações para profissionais do setor musical (roadies, técnicos de som, iluminação etc.) desde que devidamente comprovadas e que tenham aporte financeiro suficiente apenas para pagamento de cachês e montagem, sem qualquer marca envolvida na produção, terão redução em cinquenta por cento em sua cobrança.
A cobrança começa a ser contada a partir do dia 20 de março deste ano.

“Penny Lane”, que todo mundo conhece como um dos hits dos Beatles, foi inspirada em um logradouro em Liverpool, mas devido aos protestos contra o racismo que eclodiram no mundo inteiro, pode vir a ter seu nome trocado.
As informações vindas da NME dão conta de que a polêmica começou após as placas de identificação da rua aparecerem com o nome Penny pichado com a inscrição: racista.
A associação é feita à partir da suspeita de que o nome seria uma referencia à James Penny, um comerciante de escravos inglês.

As autoridades da cidade informaram que se for realmente constatado que o nome da rua estiver ligado de alguma forma à figura de James Penny, terá seu nome mudado.
Já o sub prefeito da região, Steve Rotherham, no entanto diz estar certo de que o nome se deu por conta de um pedágio que havia por lá e que era pago em centavos (pennies, na moeda local).
Professora de história e conselheira da cidade de Liverpool, Liz Makinson também comentou sobre o assunto: "Há um peso de evidência para sugerir a origem do nome. Nada disso indica James Penny".
Somado a isso, o próprio International Slavery Museum de Liverpool declarou que as evidências da ligação de James Penny à rua "não são conclusivas".
Por enquanto, a rua em que provavelmente Lennon ou McCartney cortavam os cabelos fica com o nome que tem.

Já que citamos Beatles, o documentário dirigido por Peter Jackson e que vai mostrar os bastidores da gravação do canto do cisne Let It Be (1970) foi adiado para 2021.
The Beatles: Get Back tinha data para estreia marcada para quatro de setembro deste ano teve seu lançamento adiado devido à pandemia.
Agora, para ver finalmente o que aconteceu com Lennon, McCartney, Harrison e o hobit Ringo Starr o fã – tanto do fab four quanto do diretor de O Senhor dos Anéis – terá que esperar até 27 de agosto do ano que vem.
O filme aproveitou mais de 55 horas em vídeo e 140 em áudio e promete ao fã uma experiencia e um entendimento novo sobre os últimos tempos da banda de Liverpool.
Se for levar em consideração a duração dos filmes da saga do anel dirigidos por Jackson, isso tudo ai deve caber apenas em um filme...
Ansioso?

E a Crypta já tem gravadora.
A nova banda de Fernanda Lira, Luana Dametto, Sonia Anubis e Tainá Bergamaschi anunciou em sua conta do facebook que assinou com a Napalm Records, gravadora austríaca com longa tradição no rock pesado.
Markus Jacob, gerente de produtos da Napalm Records comentou entusiasmado sobre o esperado primeiro disco: “Pelo que ouvimos até agora, o álbum de estreia será matador e oferecerá uma nova perspectiva sobre o death metal old school!”.
Agora, a Crypta faz parte do mesmo time que Jinjer, Alestorm e Powerwolf, nomes da nova geração e algumas das bandas mais sólidas da cena como: Candlemass, WASP, Grave Digger, Samael e o Cavalera Conspiracy dos irmãos Max e Igor.

Mais uma do Loudwire...
Desta vez o site fez uma eleição para encontrar as trinta melhores bandas de metal de trinta países diferentes. Uma de cada.
Mais do que criar uma discussão, por vezes muito vazia, sobre quem é o melhor, a publicação deu uma mapeada no conhecimento dos fãs sobre o estilo em países diferentes dos seus.
Países sem muita tradição na música pesada devem ter passado de boa pelo teste, já berços do estilo como os EUA e países nórdicos devem ter dado nós na cabeça dos eleitores.
Pelo Brasil, mesmo tendo uma quantidade considerável de bandas pesadas famosas acabaram elegendo o Sepultura. Justo, já que a banda mineira é uma das responsáveis por colocar o metal brasileiro no radar do resto do mundo.
A lista completa vai aí abaixo e serve também para o fã de metal que não votou pinçar alguns nomes e tirar a prova se são bons mesmo.

Inglaterra: Black Sabbath
Estados Unidos: Metallica
Alemanha: Scorpions
Polônia: Behemoth
Japão: X Japan
Finlandia: Children of Bodom
Islândia: Sólstafir
Suécia: Opeth
Dinamarca: King Diamond
Brasil: Sepultura
Israel: Melechesh
Áustria: Belphegor
Canadá: Gorguts
Noruega: Emperor
França: Gojira
Austrália: Portal
Grécia: Rotting Christ
Irlanda: Primordial
Itália: Rhapsody of Fire
México: Brujeria
Taiwan: Chthonic
Portugal: Moonspell
Índia: Demonic Resurrection
Holanda: Within Temptation
Nova Zelândia: Ulcerate
Singapura: Wormrot
Espanha: Wormed
Suíça: Celtic Frost
Rússia: Arkona
Bélgica: Aborted

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