Hoje se completam 15 anos do evento conhecido como Live 8.
Uma série de shows que ocorreram nos países integrantes do G8, os oito países mais ricos do mundo e tinham como objetivo dar uma pressionada nos dirigentes destes países (que fariam uma reunião dali há poucos dias) à respeitar os interesses das nações africanas e a perdoar as dívidas externas dos países mais pobres.
A data foi escolhida para coincidir com os 20 anos do Live Aid, aquele evento organizado por Bob Geldolf e que teve o Queen roubando a cena.
Nessa edição, houve shows de Paul McCartney, U2, Madonna, Elton John, Stevie Wonder, REM entre outros, mas, o mais esperado e o mais importante, com certeza, foi a reunião do line up original do Pink Floyd.
David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright e Roger Waters, afastado da banda e dos amigos desde 1982, subiram ao palco em 2 de julho de 2005 e tocaram quatro canções: “Breathe”, “Money”, “Wish You Were Here” e “Confortably Nunb”.
A apresentação foi impecável, mas a impressão para quem assistiu na época - ou hoje com o conforto e a isenção que os anos dão - é de que apenas Roger Waters parecia realmente satisfeito no palco.
Conta a história que Waters recebeu o convite feito pelo incansável Bob Geldolf com um rápido “sim”, e depois completou: “Se David aceitar também...”
Foi a última vez em que a formação esteve junta em cima de um palco.
Estes dias, Roger Waters concedeu uma entrevista ao jornalista Marcelo Courrege e disse que uma reunião do Pink Floyd é algo impensável.
Waters, que está lançando o dvd com o filme de sua turnê Us + Them disse: “Você não pode jogar esses dois no mesmo saco, pelo menos pra mim”, em relação aos dois ex companheiros de Floyd, frisando assim que ainda é amigo de Nick Mason, mas que não mantém nenhum tipo de relação pessoal com David Gilmour.
O guitarrista assumiu o controle da banda após a saída do baixista após uma briga judicial e manteve ativo com bastante sucesso – a despeito das dúvidas lançadas por Waters sobre se conseguiria isso – até a morte de Richard Wright em 2008.
Na real, os fãs já sabiam que havia pouquíssimas chances de acontecer uma reunião.
Ultimamente, as discussões entre Gilmour e Waters vem ocorrendo até para decidir o que fazer com a obra da banda em edições comemorativas, Waters alega que não tem voto nas discussões e reclama de falta de democracia nas decisões, mas até onde se sabe, Mason tem fechado opinião com Gilmour, o que dá dois votos contra um, e isso, bom... é democracia.
Curiosamente, democracia foi o que faltou ao Pink Floyd após o lançamento do álbum The Wall, em que Roger resolveu assumir de vez às rédeas criativas da banda deixando as contribuições de Gilmour e Mason em segundo plano, e pior, demitindo Richard Wright à revelia dos outros membros.
A última obra de Waters com a banda, The Final Cut (1982), por exemplo, tem em seus créditos Roger Waters com música fornecida pelo Pink Floyd.
Não por acaso, o disco é considerado um dos mais fracos da discografia.
Ao menos, a história ainda tem registros de tudo.
Em áudio e vídeo, porque ao vivo, nunca mais.
Uma série de shows que ocorreram nos países integrantes do G8, os oito países mais ricos do mundo e tinham como objetivo dar uma pressionada nos dirigentes destes países (que fariam uma reunião dali há poucos dias) à respeitar os interesses das nações africanas e a perdoar as dívidas externas dos países mais pobres.
A data foi escolhida para coincidir com os 20 anos do Live Aid, aquele evento organizado por Bob Geldolf e que teve o Queen roubando a cena.
Nessa edição, houve shows de Paul McCartney, U2, Madonna, Elton John, Stevie Wonder, REM entre outros, mas, o mais esperado e o mais importante, com certeza, foi a reunião do line up original do Pink Floyd.
David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright e Roger Waters, afastado da banda e dos amigos desde 1982, subiram ao palco em 2 de julho de 2005 e tocaram quatro canções: “Breathe”, “Money”, “Wish You Were Here” e “Confortably Nunb”.
A apresentação foi impecável, mas a impressão para quem assistiu na época - ou hoje com o conforto e a isenção que os anos dão - é de que apenas Roger Waters parecia realmente satisfeito no palco.
Conta a história que Waters recebeu o convite feito pelo incansável Bob Geldolf com um rápido “sim”, e depois completou: “Se David aceitar também...”
Foi a última vez em que a formação esteve junta em cima de um palco.
Estes dias, Roger Waters concedeu uma entrevista ao jornalista Marcelo Courrege e disse que uma reunião do Pink Floyd é algo impensável.
Waters, que está lançando o dvd com o filme de sua turnê Us + Them disse: “Você não pode jogar esses dois no mesmo saco, pelo menos pra mim”, em relação aos dois ex companheiros de Floyd, frisando assim que ainda é amigo de Nick Mason, mas que não mantém nenhum tipo de relação pessoal com David Gilmour.
O guitarrista assumiu o controle da banda após a saída do baixista após uma briga judicial e manteve ativo com bastante sucesso – a despeito das dúvidas lançadas por Waters sobre se conseguiria isso – até a morte de Richard Wright em 2008.
Na real, os fãs já sabiam que havia pouquíssimas chances de acontecer uma reunião.
Ultimamente, as discussões entre Gilmour e Waters vem ocorrendo até para decidir o que fazer com a obra da banda em edições comemorativas, Waters alega que não tem voto nas discussões e reclama de falta de democracia nas decisões, mas até onde se sabe, Mason tem fechado opinião com Gilmour, o que dá dois votos contra um, e isso, bom... é democracia.
Curiosamente, democracia foi o que faltou ao Pink Floyd após o lançamento do álbum The Wall, em que Roger resolveu assumir de vez às rédeas criativas da banda deixando as contribuições de Gilmour e Mason em segundo plano, e pior, demitindo Richard Wright à revelia dos outros membros.
A última obra de Waters com a banda, The Final Cut (1982), por exemplo, tem em seus créditos Roger Waters com música fornecida pelo Pink Floyd.
Não por acaso, o disco é considerado um dos mais fracos da discografia.
Ao menos, a história ainda tem registros de tudo.
Em áudio e vídeo, porque ao vivo, nunca mais.
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