Mick Rock (1948-2021): As lentes que eternizaram o rock and roll

A fotografia perdeu nessa madrugada (19/11) um de seus maiores ícones: o britânico Mick Rock.
Michael Edward Chester Smith nasceu em Londres no ano de 1948, durante a juventude era interessado em poetas românticos como Rimbaud, Baudelaire e Byron, o que influenciou sua forma de enxergar as luzes das imagens que eternizava.
Diz a lenda de que começou a fotografar o efervescente mundo do pop music na swinging London dos anos 60 pegando emprestado uma câmera de um amigo.
Seus trabalhos chamaram a atenção de Chris Jagger, irmão do rolling stone mor.
O resto é história que pode ser vista no documentário Shot! The Psycho-Spiritual Mantra of Rock, dirigido por Barney Clay.

Constam em seu currículo capas de discos icônicos como The Madcap Laughs, de Syd Barret; Transformer (e muitos outros) de Lou Reed; End of the Century dos Ramones; Pin Ups de David Bowie e mais recentemente Plastic Hearts da Miley Cyrus.
O olhar apurado de Mick foi responsável, por exemplo, em descobrir e exibir ao mundo o lado diva magnifica de Freddie Mercury em capas como a de Sheer Heart Attack e – principalmente – a sequência feita na sessão para a capa do Queen II.

Fiquem com algumas das imagens mais marcantes do pop/rock captadas pelas lentes do homem que trazia o rock até no nome. (e desculpem a gente pelo desfecho dessa frase).
(fonte: instagram do artista)