News of the World - notas rápidas e rasteiras (85) - despedidas

Por motivos diferentes, Skank, Scalene e a Nação Zumbi resolveram dar uma parada para respirar e anunciaram pausas em suas carreiras que podem ou não ser definitivas.
A torcida é claro, fica para que não sejam e que em algum ponto futuro, todos voltem aos palcos e lançamentos.

O Scalene, dos irmãos Bertoni alegaram que após 13 anos ininterruptos, irão descansar um pouco.
Um dos motivos citados foi a necessidade de cuidar da saúde mental.
A banda deve terminar a turnê de lançamento de seu mais recente álbum, Labirinto (2022), mas ao final da nota deixou uma ponta de esperança de que podem voltar com um convite para os últimos shows para se despedir pessoalmente dos fãs “por um tempo”.

A Nação Zumbi dá um tempo após 31 anos de atividades que só se interromperam por um breve espaço de tempo após a morte de Chico Science.

A notícia foi revelada por Alexandre Dengue que disse: “São muitas questões envolvidas. A gente quer fazer outras coisas (…). A Nação deixou de ser a nossa prioridade.” e a fala foi confirmado depois por Jorge Du Peixe.
Após o lançamento de Radiola (2017), disco que trazia a Nação tocando músicas de suas influências, a banda não lançou mais nada, enquanto seus integrantes, como o cantor Jorge Du Peixe, trabalhou em seu disco solo cantando músicas de Luiz Gonzaga que culminaram no lançamento do elogiado Baião Granfino (2021).
O último show da Nação Zumbi será e 16 de Abril, no evento Carnaval do Parador junto com a banda Eddie, Cordel do Fogo Encantando, DJ 440 e Marcelo Falcão, ex O Rappa.
Infelizmente, o show não contara com o guitarrista Lucio Maia que disse estar se dedicando à vários projetos paralelos ao mesmo tempo.

Já o Skank tinha anunciado o fim de suas atividades antes da pandemia e agora tem seu último show marcado para o evento open bar chamado Planeta Ouro Preto, no estacionamento do centro de convenções da UFOP na cidade histórica de Ouro Preto em Minas, estado natal da banda.
O show será no dia 4 de junho e fica a torcida para que ao menos vire um disco ao vivo.
Seria um belo presente de despedida de Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo, uma das poucas bandas nacionais que pode se dar ao luxo de fazer um show de duas horas só com hits e ainda assim ficar faltando um monte deles no set list.

O último disco de inéditas, Velocia,  saiu em 2014  e sua última canção inédita, “Simplesmente”, de 2020 chegou à marca de 1,3 milhão de visualizações no youtube.
A banda deixou em aberto possibilidades de reuniões pontuais, mas descartou material novo.