Com som cheio de influências e bom humor, Médicos Cubanos solta single do primeiro disco cheio

Na esquina da rua Benedito Calixto com a Rua Lisboa no tradicional bairro paulistano de Pinheiros há um boteco cujo dono, Jeová, teve espirito para criar um slogan sensacional: “Seja Testemunha”.
Sacou?
Lá, costumavam se encontrar um grupo de amigos para beber e jogar conversa fora.
Destes encontros resolveram formar uma banda.
E formaram...

foto: Mário Ladeira

Rock de garagem, reggae, MPB são os ingredientes do caldeirão indie da banda paulistana Médicos Cubanos.
Neste caldeirão, Duh Bellotto, vocais, guitarra e sintetizador, Tati Carmelo no baixo e Victor Reis na  bateria cozinham influências que vão desde Belchior até Legião Urbana, passando por Cap’n’Jazz, Lô Borges e Pixies que resultaram em três ep´s - Trilogia Suja da Teodorovolumes 1 (2019), 2 (2020), 3 (2021) com os subtítulos Envie a Palavra Amorpara 1406; Pizza e Até Que O Tinder Nos Separe - e que se prepara para seu primeiro disco cheio com lançamento previsto para o próximo dia 8 de julho e vai se chamar Meu Próprio Clube da Luta.
E é deste disco que, segundo a própria banda, tem uma sonoridade noventista, mas com temas atuais como as influências e tendências das redes sociais, espiritualidade e a experiência de viver na cidade de São Paulo, vem “Bar e Lanches” .


Single que ao mesmo tempo louva: “uma das instituições mais confiáveis do território brasileiro” e faz uma justa homenagem a Jeová, personagem lá do primeiro paragrafo que faleceu antes da gravação do disco.
Ainda assim, a faixa é alegre, porque como diz a banda: “-...o momento pede músicas felizes.”
Produzido por Carlos Eduardo Freitas e gravado nos estúdios Aurora e tem distribuição da Tratore.

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