Canil Records é o primeiro selo do underground brasileiro a entrar no negócio de NFT´s

A música independente tem que se virar para continuar existindo e lançando seus trabalhos.
A capitação de recursos para produção e gravação dos artistas independentes é um trabalho árduo – e caro – que em geral esbarra em diversos obstáculos sendo o mais comum deles o preconceito e a falta de fé dos “investidores” no retorno financeiro dos novos nomes.
Infelizmente, talento apenas é pouco (embora seja fundamental) para que uma carreira decole.
É necessário investimento em produção e divulgação de novos nomes que, nem sempre, tem grana para investir.
O ciclo vicioso é até simples de explicar: sem o investimento não há qualidade de trabalho que seja suficiente para um nome estoure.
Para estourar, o nome precisa de exposição, e sem o investimento, a divulgação é algo que fica muito limitado.
Com a exposição limitada, menos gente vê, menos gente consome e com menos gente consumindo, menos gente ainda investe nestas carreiras.
E não se engane, mesmo coisas que viralizam em plataformas como o TikTok, tem bem pouco de orgânico.
O trabalho de marketing (com posts patrocinados de alcance maior) é grande. E não é barato.



Pensando nisso, a Canil Records deu uma inovada e se tornou a pioneira no país a investir no mercado de NFT´s para música independente.
O selo é o primeiro do underground brasileiro a entrar nos projetos de tolkenização em web-3.
Pra quem não manja, os NFT´s  - Tolkens Não-Fungiveis – são uma espécie de ações que tornam seus compradores "sócios" dos artistas com direito à royalts de acordo com o sucesso obtido pelo projeto.
O selo entrou em parceria com a Tune Traders, plataforma que já hospeda e vende cotas de canções de artistas como Zeca Baleiro e Paulo Novaes.
Victor Guilherme, um dos produtores e diretores do selo fala sobre o assunto:
"-Por ainda ser um assunto muito novo, apresentamos nossa proposta de forma descomplicada e a valores mais populares, até para que as pessoas possam ter uma primeira experiência de forma acessível com esse universo"
Vitor Bueno, o outro nome forte da Canil também comenta a iniciativa:
"-A Canil Records sempre foi e sempre será um laboratório criativo focado em inovação e novas tendências. Acreditamos muito que o futuro da indústria fonográfica nos próximos 5/10 anos será completamente interligado com projetos de blockchain, tokens e/ou NFTS. Estamos muito felizes em sair na frente nesse quesito no mercado.”
O primeiro nome a entrar neste projeto com o selo é a artista Mauren McGee com seu single “A Raba”.

Maureen pelas lentes de Anne Godoneo

“-Estamos muito felizes em sair na frente nesse quesito no mercado e mais ainda em ter uma das nossas artistas mais talentosas, Mauren McGee, encabeçando esse primeiro projeto", destaca Bueno.
Também fazem parte do cast da Canil Records, nomes como Claustrofobia, Cyanide Summer, Forte Norte e a banda straight punk do chef Henrique Fogaça, o Oitão.
Para quem quiser saber mais sobre o assunto e investir nos NFT´s, fica aqui o link para o site da Tune Traders.

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