Single Day #22


O quarteto paulistano Hiënaz sempre foi pesado.
As influências do stoner rock sempre foram ouvidas e sentidas em suas composições anteriores, mas desta vez eles foram um tanto além.
“Olhos de Cobra”, seu novo single, além de pesado é tenso graças ao riff que explode na orelha do ouvinte após a introdução feita no violão de doze cordas.


Daí pra frente é o pau torando até o fim da canção.
Com todo mundo usando com trema no nome, Felipe Dhël (baixo), Julio Cëzar (guitarra e vocal), Pëter Kerr (guitarra) e Tömmy Omarsson (bateria) usam a metáfora do vício em jogos de azar para falar de desejos, daí a sacada dos olhos de cobra quando os dois dados caem com o número 1 (formando  um casal, sacou?) e esquentam a vontade de mais uma rodada.

foto: Evandro Feliciano

A canção está nas plataformas via Abraxa Records.

Aqui o papo é esperança.
Selva Stone carrega nas influências do rock brasileiro dos anos 80 e 90 para passar uma mensagem positiva.
“Os Sonhos São Seus” é o segundo single dos caras e foi produzido por Nando Vieira, da Family Music.


E ai, quando se diz que é a banda que passa a mensagem, não é figura de linguagem, afinal a composição é coletiva com Diego Duarte (guitarra e vocais), João Witkowski (contrabaixo) e Marwin Touzdjian (bateria) assinando a canção.

foto: Robson Limão

A composição é antiga tendo sido escrita há dez anos, mas agora está repaginada ficando, segundo a banda, mais madura.
Em breve a canção deve ganhar um clipe, que a gente espera, não demore tanto quanto a faixa pra ficar pronto.

Sintetizadores.
É assim que começa  “The Widower” (Olga Music) da banda carioca Montanee que é formada por Felipe Areias: Voz, Guitarra e Sintetizadores, Raphael Cardoso: Guitarra e Baixo e Teo Kligerman: Bateria e
Backing.

foto: João Carlos Rocha

E pra não dizer que estamos exagerando no plural, no single anterior, "Cheapest Trhill", a banda ainda conta Thiago Cymbal e Vic Delmur tocando mais sintetizadores.
Mas não, o som não é só isso. Não espere ouvir algo com Kraftwerk.
A música tem uma pegada cheia de groove impulsionado pelo contrabaixo e ainda conta com um riff marcante.


A tensão também fica por conta da letra que descreve um relacionamento que desmorona, mas que ainda assim parece melhor que uma separação.
Recomendado para quem gosta de Foo Fighters até Royal Blood.

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