Rock In Rio 2022 - Na edição da retomada, um festival morno com momentos históricos


O Rock in Rio veio e foi embora e dá pra cravar: foi um festival sem maiores sustos e sem grandes novidades...
Longe de ser o que parte das páginas de música disse durante suas coberturas, nem tudo foi “maravilhoso”, nem todos os shows foram “épicos” e nem todo mundo foi “perfeito”.
Alguns dos shows que tiveram uma cotação menor – curiosamente de artistas com mais tempo de carreira – também não foram o desastre desenhado. Há de se ter bom senso.
Caso do Guns’n’Roses.
É óbvio que Axl não tem mais o alcance e a potência vocal de quando a banda explodiu.
A idade pesa e o próprio confessou que estava doente.
Dê este desconto e tudo bem.
A banda tocou o que sabe, da forma que sabe e foi legal.

foto: internet

O show do Billy Idol também recebeu críticas.
Algumas parecendo ser feitas por crianças que nunca viram nada no showbiz.
“Ainnnn ele errou “Eyes Without the Face” ... porra gente.
O cara tem duzentos anos de janela, toca esta música em todo show desde que foi lançada, tendo inclusive tocado no dia anterior (e de novo no dia seguinte) e todos os relatos contam que foi igual.
Ou seja, encenação, de propósito... Faz parte do show.
Empolgou?
Não... Mas Idol não é exatamente um fenômeno de popularidade por aqui. Nunca foi.

foto: Marcelo Paixão

Surpresas positivas.
Bullet for My Valentine.
O público cantou TODAS as canções.
Bastille.
O indie pop dos caras (que o Groo nem sabia que existia) foi muito agradável, melódico, simpático, emocionante.

crédito: internet

CPM 22 – matando a pau e colocando o povo pra cantar junto.

Bolas de segurança

Green Day e Offspring. - Fizeram o que deles se esperava.
Living Colour - Nunca fizeram um show ruim na vida.
Emicida – Apesar da Priscila praistation Alcântara.
Criolo – Não tem erro em show dele.
foto: internet

Decepções.
Iron Maiden.
O show foi ruim? Não foi...
Mas não empolgou.
Talvez o inicio cadenciado e progressivo tenham dado uma freada na empolgação... talvez a porrada que foi o Gojira antes... São muitos talvez.
Não disseram a que vieram
foto: internet

Demi Lovato - Voz de motor de dentista com uma puta banda.
Avril Lavigne - Se fosse menos coach talvez fosse menos ruim.
Musicas da novelinha Malhação para público da mesma.
Maneskin - como dissemos no Instagram: muita pose, muita forçada de barra pra parecer badass, tentativas hilárias de parecer sensual ou erótico e músicas fraquinhas que parecem todas iguais.
Muito marketing, pouca música.

O ouro.

Cee Lo Green – funk pesadão, dançante e com visual ferrero rochê.
Gojira – Pqp! Trocar o Megadeth pelo Gojira foi a melhor coisa que aconteceu ao festival.
Maria Rita - Samba no Rock In Rio foi a melhor surpresa do século. Periga ter sido o melhor show de todo o festival.
Lindo.
foto: internet

Duda Beat – Pernambuco representando o Brasil quando o assunto são divas pop.
Iza – Linda demais e trazer a mãe foi covardia.
Gloria Groove – aquilo é um show. Aquilo é o que se espera em um festival.
Gilberto Gil – Uma vida, um show, um amor.
Black Pantera – o novo sempre vem. E veio pesado, politizado e lindão.

Não valem nada (nem foto aqui)
Coldplay – Música chata, show chato e no fim parecia o Mundo Bita.
Justin Bieber – Muita frescura, pouca música.
Metal Allegiance – Clichê sobre clichê sobre clichê.

Os nomes que não foram citados é que os shows não foram assistidos.
Que venha o próximo festival.

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