Tributo à Taylor Hawkins provocou lágrimas e muita emoção em Londres

Rolou neste sábado, dia 3 de setembro o primeiro dos dois shows programados para celebrar a vida e obra de Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters falecido em março deste ano enquanto a banda excursionava pela américa do sul.
O Taylor Hawkins Tribute Concert número um aconteceu em Londres na arena de Wembley e a emoção correu solta.


O esquema foi igual ao Tributo à Freddie Mercury, com as bandas fazendo apresentações na primeira parte e um grande desfile de celebridades cantando e tocando junto com o Foo Fighters na segunda metade.
O evento que serviu também para arrecadação de fundos para instituições às quais Taylor era donatário em vida como a Music Suport, do Reino Unido e a MusiCares que presta apoio a profissionais da música em situação de necessidades.
Com mais de seis horas ininterruptas de música, o palco de Wembley viu músicos como Omar Hakin; Paul McCartney;  o Queen representado por Brian May, Roger Taylor e seu filho Rufus Taylor; Alex Lifeson e Geddy Lee do Rush; John Paul Jones; Lars Ulrich; Brian Jones; Chrissie Hynde; Kesha e muitos outros.
A festa começou com o Foo Fighters fornecendo a música para que Lian Gallagher do Oasis cantasse “Live Forever” e “Rock’ N’ Roll Star” e passou por Niles Rodgers com Chris Chaney e Omar Hakin representando David Bowie  (um dos ídolos de Hawkins) tocando as dançantes “Let’s Dance” e “Modern Love”.
Também marcaram presença a banda Supergrass e a reunião do Then Crooked Vultures que não tocavam juntos há vários anos.
Dave Grohl, Josh Home e John Paul Jones tocaram “Gunman” de seu único disco , uma canção do Queens of the Stone Age (“Long Slow Goodbye”) e uma cover fantástica de “Goodbye Yellow Brick Road”, clássico de Elton John.
Um dos pontos altos da primeira parte foi a reunião do Rush se apresentando para um público enorme após a morte de Neil Peart.

Geddy Lee e Alex Lifeson: "YYZ"

Com a bateria sendo tocada hora por Grohl, hora por Omar Hakin, os canadenses apresentaram os clássicos ”YYZ”, “Working Man” e a primeira parte da suíte “2120 – Overture”.
Wembley se emocionou ao ver Brian May e Roger Taylor ao lado do Foo Fighters tocando as canções da banda que Taylor Hawkins costumava cantar nos shows durante o set de covers em que Dave ia para a bateria.

Brian May dividindo o palco com Dave Grohl

Já na segunda metade do show, o Foo Fighters apresentou um set de músicas próprias com bateristas convidados.
Se sentaram no banquinho Omar Hakin, um dos melhores bateristas do planeta, Josh Freese e Travis Barker (Blink 182).
Rufus Tiger Taylor, filho do baterista do Queen mostrou que saiu ao pai no quesito braço pesado e a menina prodígio Nandi Bushell que castigou as peles e pratos em “Lean To Fly” também marcaram presença.
Mas quem roubou a cena e colocou um sorriso (raro) no rosto de Dave Grohl foi Shane Hawkins, filho de Taylor que tratou “My Hero” com respeito, técnica e a mesma fúria que seu pai sempre apresentou.

Shane Hawkins: lágrimas do público, sorrisos de Dave Grohl

Ao fim, apenas com a guitarra, Dave tocou “Everlong” e encerrou os trabalhos com todos se abraçando no palco.
O show foi transmitido no youtube e em breve estará na plataforma de streaming da Paramout+.
A segunda apresentação está marcada para dia 27 de setembro no Kia Fórum, em Los Angeles.


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