Em novo livro, Bob Dylan analisa canções de outros compositores

Bob Dylan acaba de lançar mais um livro, o primeiro desde Crônicas, volume 1 de 2004 e também de ganhar o prêmio Nobel de Literatura em 2016.
Trata-se de The Philosophy of Modern Song, lançado lá fora pela Simon & Schuster e que traz sessenta e seis ensaios analisando canções do pop, rock, folk, blues passando por “Strangers in the Night” de Frank Sinatra, “My Generation” do The Who e “London Calling”, clássico do The Clash.
Vai de compositores como Stephen Foster à Elvis Costello passando por Hawk Williams e Nina Simone.

São escritos no estilo único de Dylan, o que os podem tornar misteriosos, profundos e muitas vezes até engraçados.
Porém, quando dedicados exclusivamente à música, se tornam reflexões pungentes sobre a condição humana.
The Philosophy of Modern Song contém muito do que Dylan aprendeu sobre seu próprio ofício e como tudo o que faz, acaba sendo artisticamente importante.
Ilustrado por cento e cinquenta fotos escolhidas pelo próprio Dylan.
Lançado no último dia 8 de novembro, é o oitavo livro escrito pelo compositor desde 1971 quando lançou Tarântula, considerado delirante e um tanto incompreensível em sua prosa.
Em sua bibliografia também constam livros de arte (desenhos, esboços e afins) incluindo um chamado The Brazil Series, lançado em 2010.

O livro também é o primeiro lançamento de Bob Dylan após o disco Rough and Rowdy Ways de 2020 que o tornou o primeiro – e único – artista a ter um álbum top quarenta em cada década desde 1960.
Ainda não há notícias do lançamento de The Philosophy of Modern Song por aqui, mas com o aquecimento do mercado de livros sobre música e artistas musicais, não deve tardar.


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