Um bom ponto de partida para falar sobre o novo trabalho do cantor, compositor e escritor Juliano Costa (@julianofmcosta) é seu álbum anterior, Vida Real, lançado em 2024.
Alí, Juliano discute as diversas formas de se enxergar a vida e suas escolhas.
Agora em Chamar Alguém de Amor (2025, independente) pega uma destas formas - a paixão - e se aprofunda contando como ela cresce e se sustenta até poder ser chamada de amor.
Sim, o novo disco de Juliano é um disco romântico, não que os outros não fossem, mas de forma ligeiramente diferente...
Aqui as influências e referências passam pela poesia de Arnaldo Antunes, Rita Lee e Roberto de Carvalho, 3 nomes que tem uma pegada própria para falar de amor, mas também tem ecos do romantismo mais derramado (e em alguns momentos ingênuo) de Roberto Carlos fase adulta pós 1973).
Mas nada daquele amor pesado, quase doente, de sofrimento. As 11 canções soam alegres, como alegre é o início dos relacionamentos em suas pequenas descobertas sobre a vida a dois sendo construída.
Juliano divide as faixas com as convidadas Helena Aranha (Me Leva, Chamar Alguém de Amor, Sol e Lua, Fica Sob a Pele); Millena Rosado (Bagunça) e mais Gabriel Serapicos (Tudo Outra Vez) e com o parceiro de longa data, o músico Renato Medeiros (Brigar é Fácil) que também assina a produção do álbum e toca (brilhantememte) baixos, guitarras, bateria e sinths.
A capa e toda a identidade visual do projeto são de Millena Rosado e Victória Andreoli.
Ouça como se estivesse lendo um romance.
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