Hot 5 - As escondidinhas (by Manu)


Aproveitando o Hot 5 - As escondidinhas do Ron Groo, decidi lançar as minhas canções de discos bons, mas que não tiveram lançamentos de singles ou foram hits porém são preciosidades particulares. 
As minhas escolhas, seguem abaixo:

* O Metallica deu o próprio nome ao quinto álbum de estúdio que acabou conhecido como "The Black Album" (1991).


 Ali, contamos com todas aquelas canções que até o "rockeiro" mais sazonal conhece: The Unforgiven e Nothing Else Matters tocaram muito nas rádios, na MTV e tocam em seletas festinhas quando alguém clama por um rock e um exibido decide pegar um violão. Além dessas, as não baladas são igualmente conhecidas: Enter Sandman, Sad But True e Whenever I May Roam foram até singles. 
Ali no meio, quase sem a dada importância, Don't Tread on Me tem uma dinâmica de baixo e guitarras cativante, mas ouso dizer que talvez só eu ache isso. É a minha música favorita - não badalada - do primeiro álbum mais "mainstream" do Metallica e por essa razão, controverso entre o público mais "oldshool" (estes devem ter infartado com o St. Anger... rsrsrs...).

* O Nightwish nunca foi de tocar em rádio. Ganharam mais destaque pegando carona no sucesso de Evanescence - especialmente pela MTV, aqui no Brasil. Antes, apenas um grupo seleto conhecia a banda finlandesa. 
Pode ser até que vocês lembrem de Nemo, e essa foi (talvez ainda seja) a música mais famosa da banda. Nemo é também o primeiro single de Once (2004), quinto álbum de estúdio. Logo depois veio Wish I Had an Angel - que foi trilha de um longa metragem intitulado "Alone In The Dark"-  Kuolema Tekee Tautelijan e The Siren como singles lançados naquele ano para promover o disco. 


Uma característica da banda é sempre contar com canções épicas, com diferentes níveis ou atos, passando dos 7 minutos nos álbuns de inéditas. Geralmente, essas são destacadas pelos fãs da banda, especialmente nos shows, mas não é viável comercialmente, por motivos óbvios. 
No caso de Once, antes de entrar numa dessas peças, com orquestra e tudo mais, está lá Romanticide, uma música cujas linhas de baixo e o riff da guitarra dão um requinte incrivelmente bombástico. É uma das mais pesadas da banda e por esse fator é uma das não tão conhecidas que conta muita com a minha preferência. É ex-ce-len-te!

* Se a gente ama Heavy Metal, podemos começar agradecendo ao Black Sabbath. Eles, com o disco homônimo, foi um dos pais do estilo, e também esse marco histórico no ano de 1970. Este ano marcou também o nascimento do segundo álbum, o Paranoid. 


Todo "metaleiro" que se presa vai balbuciar os nomes War Pigs, Iron Man e a própria música título do disco numa roda de conversa. Os mais sabichões podem lançar Planet Caravan na discussão, mas será muito mais raro alguém que mencione Rat Salad
Eis uma canção simples que acho identitária do quarteto, embora aqui especificamente, seja apenas um trio. Rat Salad é uma rápida e direta instrumental - claro, sem os vocais que condenariam a procedência da música num jogo de adivinhações. Ozzy Osbourne é uma das peças chaves do Sabbath, mas mesmo que o quarto elemento não esteja presente, identificar estilo sonoro da banda torna-se possível a partir dessa música tem todo o requinte das conhecidas supracitadas.

* Liebe ist für alle da. Não, não caí de cara no teclado do pc. Esse é o nome do sexto álbum de estúdio do Rammstein, lançado em 2009. É o meu disco favorito destes doidos alemães, e contou com muitas polêmicas 11 anos atrás, dando a deixa que já vivíamos tempos chatos e moralistas muito antes de percebermos. As polêmicas vão desde a capa até o conteúdo das letras. 


O disco contém Pussy, uma música que, não só a letra é de "baixo nível", mas o vídeo lançado é um verdadeiro filminho pornô. 
Pussy é uma das músicas mais chamativas do disco, e além dela, os singles Ich tu dir weh e Haifisch ganharam notoriedade para divulgação. A escondidinha que para mim, poderia ser um dos hits (caso Rammstein fosse desse tipo de banda) é Mehr: pesada, enérgica e dura aos moldes maravilhosos do selo Rammstein de qualidade. 

* Embora estivesse relutante, por ser uma banda nova no pedaço, não acho que faço mal em fechar o hot 5 das escondidinhas de impacto trazendo o Ghost e o terceiro álbum de Tobias Forge, Meliora (2015).


Esse foi o disco (juntamente com o EP Popestar) que colocou Ghost nas minhas opções de banda favorita e não tirou mais. Tanto que, nas vezes que ouvi o disco, fui capaz de colocar na primeira faixa e ouvir tudo de novo, logo em seguida. 
Os singles para divulgação foram Cirice e From the Pinnacle to the Pit. Mais tarde, Majesty foi outro single e até He is obteve grande destaque, e que para mim é também uma peça interessantíssima. 
Todo o disco é um deleite, porém Deus In Absentia é espetacular, com um refrão trágico, mas que te conquista de tal forma que você cantarola pelos cantos procurando algo para se apoiar e dançar junto, (nem que seja, uma vassoura, rsrsrsrs...) como se fosse uma canção alegre... É tocante e belíssima!

E vocês, o que mandam aí, como essas Hot 5 escondidinhas?

Abraços afáveis e Musique-se! 

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