E mais um Hot 5, desta vez com um tema esquisito, mas de fácil explicação. músicas que são ponto fora da curva na carreira e no estilo do autor.
Ponto fora da curva neste caso especifico são aquelas obras que causam estranheza dentro da carreira da banda ou do artista.
Como se Tonico e Tinoco gravassem algo parecido com Igreja, dos Titãs.
Não covers, mas algo diferente do que se espera.
Para começar:
Pink Floyd tocando reggae.
No segundo disco sem Roger Waters, The Division Bell (1994) (o primeiro foi o tecnológico e meio gelado A Momentary Lapse of Reason, 1987) a banda criou um disco conceitual sobre a falta de comunicação.
As canções lembram o clima da banda em meados dos anos 70, mas com a pegada limpa os últimos anos da gestão Waters.
No meio do disco aparece “Come Back To Life”, canção que até começa viajante mas, antes da metade dá uma guinada e se transforma em algo parecido com um reggae. Mas um reggae mastodôntico, que se movimenta lentamente e que tem um (mais um, diga-se) solo maravilhoso.
Motorhead tocando valsa (!)
Quando se fala em Motorhead, o que vem à cabeça é uma música pesada, alta, suja e rápida, mas em 1991 a banda lançou o disco batizado de 1916.
Como sempre, todos os elementos característicos do som de Lemmy e companhia estavam lá, mas a última faixa...
“1916”, a faixa título, é uma valsa com letra tocante sobre a primeira guerra mundial, assunto que Lemmy gostava muito (as duas grandes guerras na verdade) e conhecia muito bem.
Ira! tocando samba.
O Ira! nasceu do amor de Edgard Scandurra ao pós punk, ao mood inglês e ao The Who.
Os primeiros discos da banda rezam por esta cartilha e tem como profissão de fé o rock and roll apesar da letra e dos scratches em Farto do Rock and Roll, do álbum Psicoacústica (1988).
Para o álbum seguinte, o ótimo Clandestino (1989) a receita era quase a mesma: guitarras em profusão, peso, blues, baladas, só que havia uma faixa estranha no ninho: “Cabeças Quentes” é um samba! Ainda que termine com um solo infernal de Edgard, transformando a música em um quase heavy metal.
Rolling Stones tocando funk.
A banda já estava estabelecida com a maior de todos os tempos (chupa bitus) e lançado seus discos mais importantes quando em 1974 pariu o disco It´s Only Rock and Roll, com a faixa título que iria figurar entre os maiores clássicos.
O disco também marca a estreia (de forma não oficial) de Ronnie Wood na banda.
Algum tempo depois seria oficializado no lugar do demissionário e magnifico Mick Taylor.
O disco é bom e vai muito bem até começar a última faixa: “Fingerprint File”
Não que a faixa seja ruim, só não está à altura do restante do disco (e muito menos das obras anteriores).
Não é das minhas favoritas, aliás, passa longe disto.
Genesis fazendo música boa.
Há quem goste... Claro, mas aqui para a casa, a única música boa dos caras é “The Carpet Crawlers”, do álbum clássico The Lamb Lies Down on Broadway (1974)
Pode discordar, mas a piada ficou boa... (e sim, eu gosto de Gênesis)
Ponto fora da curva neste caso especifico são aquelas obras que causam estranheza dentro da carreira da banda ou do artista.
Como se Tonico e Tinoco gravassem algo parecido com Igreja, dos Titãs.
Não covers, mas algo diferente do que se espera.
Para começar:
Pink Floyd tocando reggae.
No segundo disco sem Roger Waters, The Division Bell (1994) (o primeiro foi o tecnológico e meio gelado A Momentary Lapse of Reason, 1987) a banda criou um disco conceitual sobre a falta de comunicação.
As canções lembram o clima da banda em meados dos anos 70, mas com a pegada limpa os últimos anos da gestão Waters.
No meio do disco aparece “Come Back To Life”, canção que até começa viajante mas, antes da metade dá uma guinada e se transforma em algo parecido com um reggae. Mas um reggae mastodôntico, que se movimenta lentamente e que tem um (mais um, diga-se) solo maravilhoso.
Motorhead tocando valsa (!)
Quando se fala em Motorhead, o que vem à cabeça é uma música pesada, alta, suja e rápida, mas em 1991 a banda lançou o disco batizado de 1916.
Como sempre, todos os elementos característicos do som de Lemmy e companhia estavam lá, mas a última faixa...
“1916”, a faixa título, é uma valsa com letra tocante sobre a primeira guerra mundial, assunto que Lemmy gostava muito (as duas grandes guerras na verdade) e conhecia muito bem.
Ira! tocando samba.
O Ira! nasceu do amor de Edgard Scandurra ao pós punk, ao mood inglês e ao The Who.
Os primeiros discos da banda rezam por esta cartilha e tem como profissão de fé o rock and roll apesar da letra e dos scratches em Farto do Rock and Roll, do álbum Psicoacústica (1988).
Para o álbum seguinte, o ótimo Clandestino (1989) a receita era quase a mesma: guitarras em profusão, peso, blues, baladas, só que havia uma faixa estranha no ninho: “Cabeças Quentes” é um samba! Ainda que termine com um solo infernal de Edgard, transformando a música em um quase heavy metal.
Rolling Stones tocando funk.
A banda já estava estabelecida com a maior de todos os tempos (chupa bitus) e lançado seus discos mais importantes quando em 1974 pariu o disco It´s Only Rock and Roll, com a faixa título que iria figurar entre os maiores clássicos.
O disco também marca a estreia (de forma não oficial) de Ronnie Wood na banda.
Algum tempo depois seria oficializado no lugar do demissionário e magnifico Mick Taylor.
O disco é bom e vai muito bem até começar a última faixa: “Fingerprint File”
Não que a faixa seja ruim, só não está à altura do restante do disco (e muito menos das obras anteriores).
Não é das minhas favoritas, aliás, passa longe disto.
Genesis fazendo música boa.
Há quem goste... Claro, mas aqui para a casa, a única música boa dos caras é “The Carpet Crawlers”, do álbum clássico The Lamb Lies Down on Broadway (1974)
Pode discordar, mas a piada ficou boa... (e sim, eu gosto de Gênesis)
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