Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band tem a fama de ser o disco mais importante da música pop no século XX.
Se justifica?
Vejamos...
Influenciou gente que ninguém imaginaria que tivesse influenciado.
Jimi Hendrix tocou a faixa título em um show três dias apenas após o lançamento para surpresa até de Paul McCartney que estava na plateia.
Enquanto era gravado, na sala ao lado, o Pink Floyd gravava seu disco de estreia e não são poucos os relatos que dão conta de que a banda de Syd Barret trocou ideias com John, Paul e George Martin atrás de conselho ou mesmo apenas assistiram algumas das sessões de gravação.
Se há algo dos Beatles em The Pipper at The Gates of Dawn?
Quem sabe?
Ouvindo os discos com atenção dá para sentir que há semelhanças muito maiores que as diferenças.
Livros foram escritos para explicar de tudo nele: das músicas à capa passando pelo momento em que o mundo vivia quando foi concebido por Paul e John.
Isso, sem contar os que falam sobre a produção e gravação em si.
E some aí o estupendo livro de Sir George Martin, Paz, Amor e Sgt Peppers que conta histórias que ele viveu junto à banda na gestação do disco.
Mas por que tanto amor por um disco que sequer teve compactos de sucesso nas paradas?
Começa por aí mesmo...
O disco é tão importante que nem precisou ter singles nas paradas e, para melhorar, ainda teve uma faixa – a impressionante sob todos os aspectos “A day in the life” – banida da BBC. O motivo era idiota, encontraram supostas ligações entre as imagens da letra (que fala sobre notícias lidas em um jornal) com consumo de drogas, mas qual motivo para se banir uma canção como esta das rádios não seria?
Os singles que a banda lançou na época do disco (“Strawberry Fields Forever” e “Penny Lane”) ficaram fora do álbum finalizado e só apareceram em LP no disco posterior.
As duas só foram reintegradas ao seu universo original com o lançamento da caixa comemorativa de 50 anos.
E embora Paul diga não se tratar de um disco conceitual, há uma espécie de ligação entre as faixas, quase não deixando espaço para o ouvinte respirar.
Entre o murmúrio do público misturado aos sons de uma orquestra afinando da abertura com a faixa título até o som de uma arca sendo fechado por longos 45 segundos em “A day in The Life” é como se o ouvinte visse um filme ou melhor, lesse um almanaque que compila assuntos interligados indo pela espiritualidade (“Within you Whitout You”), pela percepção do envelhecimento (“When I´m Sixteen Four”), da importância da amizade “With A Little Help From My Friends” e “Getting Better”).
E mesmo peças aparentemente soltas como “Lovely Rita”, “Being For The Benefit of Mr Kite” ou “Good Morning, Good Morning” em que Lennon quis emular um comercial de cereais para o café da manhã se encaixam perfeitamente na unidade do disco.
A capa foi concebida a partir de um desenho de Paul McCartney pelos artistas Peter Blake e Jann Haworth, e a direção de arte ficou a cargo de Robert Fraser.
As fotos são de autoria de Michael Cooper e é tão icônica e artisticamente forte que ganhou N versões mundo afora...
De Frank Zappa até Zé Ramalho, uma plêiade de artistas fez sua versão/citação da capa de Sgt Peppers.
Por fim, já se vendeu por volta de 30 milhões de cópias dele pelo mundo afora e se isso não já não credencia o trabalho como um dos mais importantes discos da história da música pop, então nada mais justificaria o título a nenhum outro álbum.
Nenhum!
Se justifica?
Vejamos...
Jimi Hendrix tocou a faixa título em um show três dias apenas após o lançamento para surpresa até de Paul McCartney que estava na plateia.
Enquanto era gravado, na sala ao lado, o Pink Floyd gravava seu disco de estreia e não são poucos os relatos que dão conta de que a banda de Syd Barret trocou ideias com John, Paul e George Martin atrás de conselho ou mesmo apenas assistiram algumas das sessões de gravação.
Se há algo dos Beatles em The Pipper at The Gates of Dawn?
Quem sabe?
Ouvindo os discos com atenção dá para sentir que há semelhanças muito maiores que as diferenças.
Livros foram escritos para explicar de tudo nele: das músicas à capa passando pelo momento em que o mundo vivia quando foi concebido por Paul e John.
Isso, sem contar os que falam sobre a produção e gravação em si.
E some aí o estupendo livro de Sir George Martin, Paz, Amor e Sgt Peppers que conta histórias que ele viveu junto à banda na gestação do disco.
Mas por que tanto amor por um disco que sequer teve compactos de sucesso nas paradas?
Começa por aí mesmo...
O disco é tão importante que nem precisou ter singles nas paradas e, para melhorar, ainda teve uma faixa – a impressionante sob todos os aspectos “A day in the life” – banida da BBC. O motivo era idiota, encontraram supostas ligações entre as imagens da letra (que fala sobre notícias lidas em um jornal) com consumo de drogas, mas qual motivo para se banir uma canção como esta das rádios não seria?
Os singles que a banda lançou na época do disco (“Strawberry Fields Forever” e “Penny Lane”) ficaram fora do álbum finalizado e só apareceram em LP no disco posterior.
As duas só foram reintegradas ao seu universo original com o lançamento da caixa comemorativa de 50 anos.
E embora Paul diga não se tratar de um disco conceitual, há uma espécie de ligação entre as faixas, quase não deixando espaço para o ouvinte respirar.
Entre o murmúrio do público misturado aos sons de uma orquestra afinando da abertura com a faixa título até o som de uma arca sendo fechado por longos 45 segundos em “A day in The Life” é como se o ouvinte visse um filme ou melhor, lesse um almanaque que compila assuntos interligados indo pela espiritualidade (“Within you Whitout You”), pela percepção do envelhecimento (“When I´m Sixteen Four”), da importância da amizade “With A Little Help From My Friends” e “Getting Better”).
E mesmo peças aparentemente soltas como “Lovely Rita”, “Being For The Benefit of Mr Kite” ou “Good Morning, Good Morning” em que Lennon quis emular um comercial de cereais para o café da manhã se encaixam perfeitamente na unidade do disco.
A capa foi concebida a partir de um desenho de Paul McCartney pelos artistas Peter Blake e Jann Haworth, e a direção de arte ficou a cargo de Robert Fraser.
As fotos são de autoria de Michael Cooper e é tão icônica e artisticamente forte que ganhou N versões mundo afora...
De Frank Zappa até Zé Ramalho, uma plêiade de artistas fez sua versão/citação da capa de Sgt Peppers.
Por fim, já se vendeu por volta de 30 milhões de cópias dele pelo mundo afora e se isso não já não credencia o trabalho como um dos mais importantes discos da história da música pop, então nada mais justificaria o título a nenhum outro álbum.
Nenhum!
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