Infelizmente ontem - 4/5 - tivemos a triste notícia da partida de Steve Priest, o baixista original do The Sweet.
Steve tinha 72 anos e formou o The Sweet junto com Brian Cannoly, Mick Tucker e Andy Scot no fim dos anos 60 vindo a gravar seu primeiro disco - Funny How Sweet Co-Co Can Be - em 1971.
A notícia foi confirmada pelo baixista Andy Scot na tarde de ontem: "Foi o melhor baixista com quem já toquei, e embora sua saúde estivesse debilitada, nunca imaginei esse momento." disse.
A causa da morte não foi divulgada.
Como tributo à um dos melhores músicos e das melhores bandas do glam rock original, fica aqui a analise e a história de um seus trabalhos mais mais marcantes, o disco: Sweet Funny Adams, de 1974.
Obrigado, Steve!
Armação na música pop sempre existiu.
Os Monkeys, diversos grupos vocais e as boy bands de hoje em dia estão aí para provar cabalmente.
Óbvio que os Monkeys acabaram mostrando algum talento anos mais tarde, mas a princípio eram uns caras “bonitos” juntados por um empresário “esperto” para colar na beatlemania.
Aliás, até os Beatles apareceram de forma meio fake com aqueles terninhos, cabelinhos de tigela e musiquinhas falando de pegar na mão e tal.
No mesmo período os Stones já queriam outras coisas...
Ainda bem que os “garotos” de Liverpool tinham talento de sobra para evoluir e merecer a fama que os acompanha até hoje.
Uma das melhores histórias de armação/redenção é a do pessoal cheio de glitter do The Sweet.
A gravadora RCA/Capitol tinha visto e gostado de um grupo obscuro chamado Sweetshop onde tocavam Brian Cannolly (vocais), Steve Priest (baixo) e Mick Tucker (bateria) e apostou neles.
Após alguns singles fracassados, Andy Scott (guitarra) entra no grupo e a gravadora resolve colocá-los sob a direção de dois produtores hitmakers: Nicky Chinn e Mike Chapman.
Além de trocar o nome para apenas The Sweet.
A dupla Chinn e Chapman escreve a maioria absoluta das músicas no primeiro disco, que faz algum sucesso, porém estar sob o controle de produtores e suas fórmulas não era bem o que os caras imaginavam fazer na carreira.
Pediram e a gravadora diminuiu a influência dos dois produtores.
O resultado não poderia ser melhor musicalmente: Sweet Fanny Adams viu a luz do dia em 1974 e chegou até a respeitável posição número 27 dos álbuns mais vendidos do Reino Unido naquele ano com apenas duas músicas de Chinn e Chapman, porém, não tinha hits.
Para sanar este problema e catapultar a popularidade do grupo foram lançadas como singles canções da dupla de compositores: “Blockbuster”, “Hellraiser” e “The Ballroon Blitz”, (possivelmente seu maior sucesso até hoje).
Todas adicionadas ao disco original nas reedições em CD.
Porém, com aquele vinil de nove canções a semente já estava plantada.
O som pesado, rápido, contagiante e poderoso do disco apontou os novos rumos para o Sweet, indo na direção do glitter rock feito por gente do calibre do T-Rex, David Bowie e Lou Reed em Transformer de 1972.
Curiosidades sobre o disco.
O título faz alusão a um assassino que viveu no ano de 1867 e que tinha o nome Fanny Adams.
Detalhe, o moleque tinha apenas oito anos de idade.
Outra curiosidade é que o título da canção incluída no disco: “Sweet F.A”. não é sobre o pivete, mas uma abreviação eufemística para "fuck all".
A canção “Set me Free” foi regravada pela banda de heavy metal Saxon em seu disco Crusader, de 1984.
“AC/DC” ganhou cover feita por Joan Jet em seu disco de 2006, Sinner. E de Vince Neil, do Motley Crue em 2010 no disco Tatoos and Tequilas.
Em 1975 o disco foi lançado nos EUA, mas lá, até por conta da história cabulosa do tal Funny Adams, o disco ganhou o título de Desolation Boulevard e também um outro tracklist com as faixas originais em outras posições e alguns singles que haviam sido lançados só naquele país.
Steve tinha 72 anos e formou o The Sweet junto com Brian Cannoly, Mick Tucker e Andy Scot no fim dos anos 60 vindo a gravar seu primeiro disco - Funny How Sweet Co-Co Can Be - em 1971.
A notícia foi confirmada pelo baixista Andy Scot na tarde de ontem: "Foi o melhor baixista com quem já toquei, e embora sua saúde estivesse debilitada, nunca imaginei esse momento." disse.
A causa da morte não foi divulgada.
Como tributo à um dos melhores músicos e das melhores bandas do glam rock original, fica aqui a analise e a história de um seus trabalhos mais mais marcantes, o disco: Sweet Funny Adams, de 1974.
Obrigado, Steve!
Armação na música pop sempre existiu.
Os Monkeys, diversos grupos vocais e as boy bands de hoje em dia estão aí para provar cabalmente.
Óbvio que os Monkeys acabaram mostrando algum talento anos mais tarde, mas a princípio eram uns caras “bonitos” juntados por um empresário “esperto” para colar na beatlemania.
Aliás, até os Beatles apareceram de forma meio fake com aqueles terninhos, cabelinhos de tigela e musiquinhas falando de pegar na mão e tal.
No mesmo período os Stones já queriam outras coisas...
Ainda bem que os “garotos” de Liverpool tinham talento de sobra para evoluir e merecer a fama que os acompanha até hoje.
Uma das melhores histórias de armação/redenção é a do pessoal cheio de glitter do The Sweet.
A gravadora RCA/Capitol tinha visto e gostado de um grupo obscuro chamado Sweetshop onde tocavam Brian Cannolly (vocais), Steve Priest (baixo) e Mick Tucker (bateria) e apostou neles.
Após alguns singles fracassados, Andy Scott (guitarra) entra no grupo e a gravadora resolve colocá-los sob a direção de dois produtores hitmakers: Nicky Chinn e Mike Chapman.
Além de trocar o nome para apenas The Sweet.
A dupla Chinn e Chapman escreve a maioria absoluta das músicas no primeiro disco, que faz algum sucesso, porém estar sob o controle de produtores e suas fórmulas não era bem o que os caras imaginavam fazer na carreira.
Pediram e a gravadora diminuiu a influência dos dois produtores.
O resultado não poderia ser melhor musicalmente: Sweet Fanny Adams viu a luz do dia em 1974 e chegou até a respeitável posição número 27 dos álbuns mais vendidos do Reino Unido naquele ano com apenas duas músicas de Chinn e Chapman, porém, não tinha hits.
Para sanar este problema e catapultar a popularidade do grupo foram lançadas como singles canções da dupla de compositores: “Blockbuster”, “Hellraiser” e “The Ballroon Blitz”, (possivelmente seu maior sucesso até hoje).
Todas adicionadas ao disco original nas reedições em CD.
Porém, com aquele vinil de nove canções a semente já estava plantada.
O som pesado, rápido, contagiante e poderoso do disco apontou os novos rumos para o Sweet, indo na direção do glitter rock feito por gente do calibre do T-Rex, David Bowie e Lou Reed em Transformer de 1972.
Curiosidades sobre o disco.
O título faz alusão a um assassino que viveu no ano de 1867 e que tinha o nome Fanny Adams.
Detalhe, o moleque tinha apenas oito anos de idade.
Outra curiosidade é que o título da canção incluída no disco: “Sweet F.A”. não é sobre o pivete, mas uma abreviação eufemística para "fuck all".
A canção “Set me Free” foi regravada pela banda de heavy metal Saxon em seu disco Crusader, de 1984.
“AC/DC” ganhou cover feita por Joan Jet em seu disco de 2006, Sinner. E de Vince Neil, do Motley Crue em 2010 no disco Tatoos and Tequilas.
Em 1975 o disco foi lançado nos EUA, mas lá, até por conta da história cabulosa do tal Funny Adams, o disco ganhou o título de Desolation Boulevard e também um outro tracklist com as faixas originais em outras posições e alguns singles que haviam sido lançados só naquele país.
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