Críticas: Oscar 2022 - Melhor Ator e Atriz (#5)

Vamos falar mal e elogiar de alguns atores e atrizes que concorrem à Oscar nesse 2022? Então, prepara que tem assunto.  

Começamos pela categoria de Melhor AtrizUma especificidade: nenhum filme que tem indicação de atriz, está concorrendo à Melhor Filme, ou seja, não está na disputa para a categoria principal o que já abre brechas para um palpite: os filme com protagonistas femininas não vingaram? Parece que não, heim?

Nicole Kidman em Apresentando Ricardos

É o caso de Nicole Kidman, que pode ser uma das  favoritas, já que ganhou o Globo de Ouro.
Mas verdade seja dita: não mereceu. Além de caricata, Nicole não passou credibilidade interpretando a atriz e comediante Lucille Ball.

Tenho uma teoria para isso. O filme, Apresentando os Ricardos é sobre o casamento de Lucille Ball e seu marido, Dezi Arnaz, interpretado pelo Javier Bardem e que concorre à também a Melhor Ator (falaremos disso, mais ao fim dessa matéria).

Na verdade, não... Apresentando os Ricardos é sobre a Lucille ter sido acusada de ser membro do partido comunista na década de 1950, quando a série I Love Lucy era um tv show muitíssimo popular. Ball passou a ser perseguida por isso, já que era o tempo do Macartismo.

Minto!!! A história principal é para mostrar o quão meticulosa Lucille era com as cenas da série em questão e como isso afetava o seu relacionamento interpessoal com os produtores e outros atores... 

Talvez não... Talvez a pegada seja mesmo contar porque a atriz de comédia pastelão nunca conseguiu emplacar uma carreira no cinema e como ficou frustrada por ficar conhecida apenas pelo trabalho na TV. 

Porque estou confusa?
Porque o filme atira para tudo isso e não atinge nenhum alvo com profundidade. Um filme completamente inútil e até improdutivo para a memória de Lucille Ball. Me espanta que tenha 3 indicações à categorias de elenco. (J. K. Simmons concorre è Melhor Ator Coadjuvante, como contamos, aqui). 

Essa é a a terceira indicação de Nicole, como Melhor Atriz. Ela concorreu por Moulin Rouge! (2001) de Baz Lurhman no Oscar de 2002, por As Horas (2002) de Stephen Daldry, no ano seguinte e aí sim, venceu. Depois, reaparecei com a indicação por Reencontrando a Felicidade (2010), um filme de John Cameron Michell. Ela também concorreu à Melhor Atriz Coadjuvante por Lion (2016), um filme australiano dirigido por Garth Davis. 
Apesar de não ser má atriz, Kidman é exaltada muito mais por ser bonita do que por ser talentosa. E, arregalar os olhos como Ball fazia, é um tanto fácil. Quero saber se ela ficou parecida no fora das telas. Não me parece ser o caso.
Sinceramente, teria indicado Jodie Comer por O Último Duelo (2021) de Ridley Scott em seu lugar. Papel muuuuuuuuito mais relevante e o filme, obviamente, muito mais necessário (inclusive, teria indicado para Melhor Filme também).

Nota 6/10  ☼ Onde assistir? Amazon Prime Video  ☼ Trailer

Olivia Colman em A Filha Perdida

Outra atriz que carrega a indicação do filme A Filha Perdida é Oliva Colman
É a segunda vez que ela é indicada à categoria. A primeira vez foi por A Favorita (2018), um filme beeeeem estranho dirigido por Yorgos Lanthimos no Oscar de 2019. E não teve para ninguém: ela voltou para casa com o "hominho" dourado, logo na primeira vez que encontrou com ele, rsrsrs...
Em 2021, ela concorreu à melhor atriz coadjuvante por Meu Pai (2020), e Youn Yuh-jung, por  Minari (2020), venceu. 

Bem, A Filha Perdida parece levantar uma bandeira: "não tenha filhos, ou perderá a sua cara liberdade", algo que muitas feministas bateriam palminhas de excitação. Se for de fato, isso mesmo, é mais um filme para o movimento fazer valer o discurso radical sem perceber que é exatamente isso que enfraquece a visão geral que se tem das mulheres, na sociedade. Colocando a gente como um bando de mentalmente perturbadas e perdidas, depondo muito contra a luta, eu fiquei bem desconfortável com esse filme, assim como muitos outros que são considerados feministas.

Como dito à respeito de Jessie Buckley (que concorre como atriz coadjuvante, ver aqui) - que interpreta Leda, a protagonista, quando mais jovem - Olivia é ótima atriz, e sem dúvida, carrega a trama nas costas, por isso, a nota bem alta. Se a jovem Leda dá raiva,  Leda mais madura, dá pena.
Mas o longa é realmente muito incômodo (e olha que eu nem quero ter filhos). 

Nota 10/10  ☼  Onde assistir? Netflix  ☼ Trailer

Penelope Cruz por Mães Paralelas

Por falar em filhos, Madres Paralelas de Pedro Almodóvar não aparece como Melhor Filme Estrangeiro (leia a postagem de ontem sobre essa categoria), mas Penélope Cruz está indicada à melhor atriz.
Não gosto da atuação da espanhola, mas neste filme (que é quase totalmente voltado à sua personagem), ela não compromete. É regular.

O filme vai bem, tem uma temática previsível, porém sustenta uma tensão sobre o que acontecerá com as mães solteiras que se encontram no dia do parto, e consequentemente como se dará a relação delas dali adiante de forma bem contundente. Mães fortes? Na foto acima, na camiseta de Janis, a personagem de Cruz, está escrito "We should be all feminists" - "Nós devemos ser todas feministas". Não ficou muito claro se esse era o apelo da narrativa. 

A culpa disso, está aqui: Há uma história adjacente, que é mencionada no começo do filme, como introdução da personagem de Penélope, que retorna rapidamente no final, como conclusão da história e que deixa o começo e o fim deslocados do meio (e talvez por isso o filme não esteja entre os indicados à categoria de Filme Estrangeiro). Parece que o rolo do filme acabou e Pedro queria concluir logo.

Outro problema do longa? Será spoiler se eu disser exatamente o quê é, mas se trata de algo que Almodóvar usualmente gosta de fazer em seus filmes. Algo que envolve relacionamentos. e foi totalmente desnecessário para o enredo. 

Penélope concorreu por outro filme de Almodóvar: Volver (2006), indicada à atriz principal. Outras duas indicações, só que como coadjuvante, acabou vencendo: foi com Vicky Cristina Barcelona (2008), um dos "alucinados" filmes de Woody Allen. Por Nine (2009) de Rob Marshall, ela foi somente nomeada. 

Nota 7/10  ☼  Onde assistir? Netflix  ☼ Trailer

Kristen Stewart em Spencer

Spencer conta um Natal fictício da Princesa Diana com a família real, mas aborda boa parte de tudo que o que já sabemos sobre ela: a crise no seu casamento (porque Príncipe Charles estava cada vez mais envolvido com a Camilla Parker-Bowles), os distúrbios alimentares e as escapadas das regras (bobas?) da realeza. 
Não sei vocês, mas esse assunto de Lady Di vítima e coitadinha, já está um pouco cansativo. 

Quem leva o filme sobre Diana Spencer (daí o título, referindo-se ao seu sobrenome de solteira) é Kristen Stewart, que tem sotaque um tanto forçado e um jeito de falar soprado parecendo que estava com dor ou com maxilar travado por alguma razão não aparente. Faltou naturalidade e a meiguice provocativa do jeito de falar da Diana na interpretação da atriz da Saga Crepúsculo, mas o que queríamos, não é mesmo? Está de bom tamanho em se tratando de uma atuação sua (#acideztotal).

No entanto, o jeito de andar, com ombros rígidos e suspensos, braços colados ao corpo, e alguns gestos, como as mãos com dedos tensos e impacientes, acrescidos das quebradinhas de pescoço e olhares de lado, enquanto falava, se assemelharam muito aos da real Diana. Kristen deve ter feito a oficina com a atriz que fez a princesa na série The Crown, Emma Corrin, No entanto, faltou algo, faltou perfeição.

Dizem que Stewart é a favorita para vencer na categoria, mas isso é escolha popular. Ela não é boa atriz, embora é notório que tenha se esforçado para segurar uma razoável atuação em Spencer. O foco é tão "nela" que somente a atriz ficou parecida com a personagem. Nem a Rainha nem Charles são retratados como os verdadeiros.

É a primeira indicação de Stewart e há quem fale que é o seu melhor momento de carreira. Tomara mesmo.

Nota 7/10  ☼  Onde assistir? Netflix  ☼  Trailer

PS: Stewart pode até vencer, sinceramente. Já não temos a indicação da Lady Gaga pela sua "atuação" em Casa Gucci, o que já é uma tomada de decisão sábia da Academia. Gagá Gaga perdeu no Globo de Ouro para Nicole, o Bafta para Joanna Scanlan (pelo filme After Love) e para Jessica Chastain no Critics Choice Awards. Toma!
Hollywood tem muitas atrizes e algumas milhares delas, que não são boas, só são populares. É só escolher qualquer uma, que está na modinha da vez. Não precisa de "cantoras" berrantes, podem ter certeza disso. 

Depois de tanto veneno, bora para a última indicada e a favorita dessa que voz escreve?

Jessica Chastain em Os Olhos de Tammy Faye

Merecendo muito levar o Oscar, Jessica Chastain encarnou (de corpo e alma) a apresentadora de tv evangélica, Tammy Faye.
O filme é muito interessante, sobretudo para quem não conhece nada sobre a Tammy, nem mesmo quem ela foi. 
Por sinal, Os Olhos de Tammy Faye é realmente bom. Não perpassa a temeridade de se tratar de um filme que somente americanos saberão o contexto. Eu teria substituído o Drive My Car ou King Richard por ele, nas indicações ao Melhor Filme, sem dúvida. 

Jessica está usando prótese e maquiagem para ficar parecida com Faye o tempo todo do filme, mas a gente sente exatamente aquilo que um ator ou atriz deve suscitar em nós: a empatia, a emoção, a comoção com a sua história através da interpretação, mesmo que as expressões faciais naturais estejam escondidas. E Jessica atingiu isso tudo, muito bem! Diferente de Kidman, a gente tem uma amostra da real Tammy Faye e podemos ver que Chastain fez a oficina. O Oscar deveria ser dela e torcemos para isso aconteça! Ela já levou o Critics Choice Awards.

Essa é terceira aparição da Jessica nos Oscars: a primeira foi por Histórias Cruzadas (2011), como melhor atriz coadjuvante e a segunda, por A Hora Mais Escura (2012), como atriz principal.

Nota 10/10  ☼  Onde assistir? Em breve em algum streaming  ☼  Trailer

Agora, os indicados à Melhor Ator:

Javier Bardem em Apresentando Ricardos
Já que detonamos o Apresentando os Ricardos, e também a Nicole Kidman, não resta muita coisa a não ser detonar também o papel de Javier Bardem no longa. 

Dezi Arnaz é o marido da Lucille Ball e é tão avulso quanto todo o roteiro. Bardem não é lá o melhor ator latino de todos os tempos. É bem inferior ao Antonio Banderas, para citar um exemplo clichê. Não é, nunquinha, melhor do que o argentino, Ricardo Darín. Mas fato é que o filme não ajuda em nada. A gente fica sem saber o que é que o longa quer contar, que dirá a função do personagem dele.

Que mancada do Aaron Sorkin. Esse diretor entregou um dos melhores filmes do Oscar passado passado - Os 7 de Chicago (2020) - mas acabei sacando que é o jeito dele, não aprofundar em tema algum. A diferença é que o filme anterior teve mais solidez no que queria contar. Em Apresentando Ricardos, não temos, nada de relevante. 

Bardem já foi indicado como melhor ator em 2000, por Antes do Anoitecer, um filme de Julian Schnabel e por Biutiful em 2010. Como ator coadjuvante, ele venceu em 2008, por Onde os Fracos Não tem Vez, um filme que comecei a assistir e não terminei. 

Particularmente, teria indicado Bradley Cooper pelo O Beco do Pesadelo (2021). O filme concorre pela categoria principal, e é uma das primeiras vezes que ele faz um papel merecedor de Oscar (a primeira vez foi em Sniper Americano de 2014, por exemplo). Aí o cara faz um baita papel, e é esnobado? Pô Academia, está de brincadeira?
Se Bardem perder (o que parece ser o que vai acontecer), ele e Penélope podem consolar um ao outro, já que eles são casados. Sorry, por essa!

Nota 4/10  ☼ Onde assistir? Amazon Prime Video  ☼ Trailer

Andrew Garfield em Tick, Tick...Boom!
Se tivessem indicado Andrew Garfield por Os Olhos de Tammy Faye, eu não teria protestado. Ele se encaixaria muito bem como Melhor Ator Coadjuvante, no lugar de J. K. Simmons, por exemplo. E seria até favorito meu, se fosse o caso.

Mas por Tick, Tick... Boom! Bem... Eu não gostei do filme. Não tive a mínima da paciência, sequer para terminar de assistir.
 
Baseado na autobiografia musical do dramaturgo Jonathan Larson, tenho certeza que há muito trabalho ali e talento no diretor Lin-Manuel Miranda e também no próprio Garfield. Mas, é muito sem noção esses musicais, que contam tudo por base de músicas. É muito "good vibes" para meu gosto. 

Por isso mesmo, se era para ter alguém indicado no Oscar por ter encabeçado um musical, porque não Peter Dinklage em Cyrano? Tomem nota: é um musical, mas é lindo, lindo, lindo! 
Pode ser uma produção inglesa e por isso a Academia pinçou o Tick, Tick... Boom! mas... Não era para premiar as boas produções, independente de origens? Voltaremos ao assunto depois, quando falarmos de Amor, Sublime Amor (2021). 

Essa é a segunda indicação de Garfield ao Oscar. Em 2017, ele foi indicado pelo ótimo filme do Mel Gibson,  Até o Último Homem (2016). E poderia ter vencido.
Por isso, não por Andrew, já que ele fez bons filmes, incluindo o pastor (cheio das falcatruas) que casou com Tammy Faye, Jim Bakker, mas a nota relativamente baixa é porque havia indicações melhores, sem dúvida. Mesmo assim, ele foi melhor do que alguns aí...

Nota 7/10  ☼ Onde assistir? Netflix  ☼ Trailer

Denzel Washington em A Tragédia de Macbeth
Se você não gosta de teatro, provavelmente esse será o tipo de filme que você vai passar longe. Nos tradicionais moldes da peça de Shakespeare, Macbeth, se dá o filme dirigido por Joel Cohen - intitulado A Tragédia de Macbeth

E é ótimo filme, mesmo que você saiba como é a história, mesmo que tenha seguido à risca. As bruxas é a melhor representação da peça que já vi na vida. 

Em tempo, é isso que coloca atores e atrizes em seus limites: encenar Shakespeare é um bom estágio e passado esse nível, quase tudo que está por vir pode ser fichinha. Nesse sentido, foi um passeio no parque para Denzel Washington, que tem experiência com os palcos também (com Um Limite Entre Nós, por exemplo). 

Americano, negro, fazendo um papel de um escocês, em uma adaptação de uma peça inglesa. E não é o favorito?  Um absurdo, eu diria.

Indicações de Denzel (são muitas) à Oscar: como ator coadjuvante - indicado em Um Grito de Liberdade (1987) e venceu o primeiro Oscar em 1990 por Tempo de Glória (1989). Como ator principal: indicado, em 1993, por Malcom X (1992), em 2000 venceu novamente, por Hurricane - O Furacão (1999), em 2002 foi indicado por Dia de Treinamento (2001), em 2008 foi a vez de O Gângster (2007) do Ridley Scott e em 2013 a indicação pelo O Vôo (2012) trouxe ele à lembrança de todos. 
Em Um Limite Entre Nós (2016), ele concorreu à melhor ator e também por melhor filme na edição de 2017. Em 2018, ele voltou a ser indicado, dessa vez por Roman J. Israel, Esq. (2017). O cara é uma máquina de indicações!

Nota 10/10  ☼ Onde assistir? Apple TV+  ☼ Trailer

Benedict Cumberbatch em Ataque dos Cães
Eu não tenho elogios só para Denzel. Tenho também para Benedict Cumberbatch. Qualquer filme com ele vale a pena assistir, por mais fraco que seja, ele valerá o tempo gasto. Até o momento, nunca me decepciona. 

Com Ataque dos Cães, e acompanhando os atores coadjuvantes (ver o que dizemos sobre os indicados do filme, aqui) temos a letra de que o elenco mandou bem, de verdade. Ainda bem que  a Academia não deu mancada nessa.

O filme em si, comentaremos melhor depois, não é fácil de assistir. Diante disso, não deve ter sido fácil para o elenco. O assunto de bastidores que corre por aí é que Benedict encarnou tão bem Phil Burbank que ele não conversou com a atriz Kirsten Dunst até mesmo nos camarins, dado que seus personagens não se dão no filme.
E Benedict está impecável, acreditem.

Cumberbatch tem algumas indicações à Bafta, mas nos Oscars ainda é pouco reconhecido - como muitos atores britânicos... É a sua segunda indicação. A primeira, foi por O Jogo da Imitação (2014) nas quais viveu Alan Turing, o matemático que "criou" o computador. Naquela edição, a de 2014, Benedict perdeu para Eddie Redmayne que fez a autobiografia do físico Stephen Hawking em A Teoria de Tudo (2013). Por coincidência, Benedict já havia feito um filme para TV da BBC chamado Hawking (2004), que conta os anos iniciais de estudos do físico e o problema degenerativo que enfrentou em paralelo. 

É o meu favorito, disparado. No entanto, não é favorito da categoria e eu não estou entendendo porquê, com toda sinceridade.

Nota 10/10  ☼ Onde assistir? Netflix  ☼ Trailer


Ganhou Globo de Ouro. Ganhou Bafta. Ganhou Critcs Choice Awards.
Ganhou Screen Actors Guilde Awards, o SAG... 

Com vocês: Will Smith, em King Richard: Criando Campeãs. 

Concorrendo a melhor filme também,  a história conta os detalhes do plano do pai (Richard) de Venus e Serena Williams para torná-las estrelas do tênis é atrativo para um só tipo de público. Do nada essa ideia vira a sua obsessão e Will encarna o Sr. Williams de modo... Bem... Sei lá! 
O povo amou, pelo jeito. As filhas estão aparecendo em todas as premiações, felizonas e ninguém tem criticado o filme. 

Mas eu não senti um nada com a interpretação de Smith. Me espanta, fortemente ser o favorito absoluto da categoria. Nem de longe, está bem, parece estar no piloto automático. Seu papel em Ali (2001), foi muito mais contundente. Por sinal, foi nomeado na edição de 2002 e não venceu. Em 2007, foi indicado por À Procura da Felicidade (2006) e também não venceu. 
Houveram um sem número de atores que foram indicados várias vezes e não venceram por nada. Dêem outra chance para o Will, já que fizeram besteira antes. Não deveriam premiar pelo papel mais fraco desses três. Parece inconsistente. 

Se a questão da Academia é premiar atores negros, a opção mais acertada é dar o terceiro Oscar à Denzel Washington. Ou tivessem pensado melhor e indicado Mahershala Ali, pelo filme Canto do Cisne -  um bom filme da qual o ator faz ele mesmo e um clone-robô. Desafiante, certo? E ele entrega uma interpretação tão boa quanto um presente com um belo embrulho com um laço de fita. 

Então, para essa categoria tinham um moooonte de melhores opções. E estão indo em uma das mais fracas? Sem compreender.

Nota 5/10  ☼ Onde assistir? HBO+  ☼ Trailer

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Amanhã, a primeira parte dos indicados à melhor filme. Obviamente, deixarei os melhores para o fim, do dia. Domingo, a gente fica de folga para ver quem venceu, combinado?
Abraços afáveis e até lá!

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