As 10 músicas mais esquisitas do Genesis segunda a UCR e as nossas

 A Ultimate Classic Rock tem divulgado matérias bacanas com listas temáticas sobre bandas especificas, algumas das quais a gente “replica” por aqui.
As duas últimas eram sobre as dez musicas mais pesadas do Pink Floyd e dos Beatles.
Até aí, pouca ou nenhuma surpresa.
Mas ao abordar outra banda icônica – curiosamente também inglesa – a publicação deu uma mudada no foco e fez uma lista analisando uma característica em que pouca gente pensaria para descrever uma banda ou artista: a esquisitice.
Pois é... A UCR pegou o catálogo de canções de uma das bandas mais populares do rock progressivo e procurou nele as dez canções mais esquisitas.
A banda em questão é o Genesis, que se a gente parar para pensar, começou realmente bem esquisita.
As roupas e atuações de Peter Gabriel no palco eram teatrais, performáticas e.... esquisitas. Sem contar as letras com humor macabro, jogos de palavras um tanto “difíceis”

imagens do show de divulgação de The Lamb Lies Down on Broadway

Obviamente, isso era parte do charme e do diferencial que a banda necessitava para ter espaço em um tempo que parecia que os gigantes todos andavam sobre a terra.
E mesmo após a saída de Gabriel e a efetivação do hitmaker Phil Collins como cantor e compositor e cantor principal as esquisitices continuaram. Em menor proporção e mais pop, mas... E o próprio Phil Collins era um cara esquisito também, afinal, ligar um rádio no meio do show para ouvir o que estava sendo tocado, reclamar dos hits e de que não tinha Genesis na programação não é coisa de descolado...
Mas vamos as dez canções pinçadas pela UCR e depois, como sempre, as nossas escolhas.
As dez da UCR tem suas justificativas que, mais uma vez, o Groo não teve saco para traduzir completamente, mas vão de instrumentais calcados em vaudeville, gags enfileiradas por Collins nas letras, uso de instrumentos estranhos (mesmo dentro de um gênero onde isso é quase normal), citações à gente que não valia a pena ser citada, enfim. A matéria original e as justificativas estão neste link =>
A lista é:

 

Agora as nossas...

The Carpet Crawlers – The Lamb Lies Down on Broadway/1973
É… Essa é complicada.
Ao mesmo tempo que tem um instrumental lindo, uma melodia cativante e um andamento que fez muita gente achar que era uma canção romântica, tem uma das letras mais esquisitas.
Começa no título – Os Rastejadores de Carpete – e segue nas frases “Super homens de modos suaves estão dominados na criptonita” e culmina no refrão altamente cantável nos shows, mas totalmente esquisito: “We've got to get in to get out” (Nós temos que entrar pra escapar)



Behind the Lines / Duke´s End – Duke/1980
O motivo aqui é sui generis...  Um desavisado ou alguém que não conheça as músicas que abrem e fecham este disco bem legal, pode confundir (e com bastante razão) com o prefixo dos programas de rádio ou filmes comerciais do finado Beto Carreiro.


Who Dunnit – Abacab/1981
Por baixo do glacê pop, até mesmo dançante, está uma das coisas mais esquisitas já escritas. A letra é... bom... é.
Ouve aí e tira as conclusões.


Cul-De-Sac – Duke/1980
Ok, é uma peça de rock progressivo até comum para quem conhece o gênero.
E mesmo dentro de um disco da fase mais pop da banda, é uma grande música.
Por que ela está aqui?
Caceta véi... Olha este título.


Mama – Genesis/1983
Uma das grandes canções da banda na era Collins.
Densa, tensa, climática, mas...
Poxa, aquele refrão sem letra, só com vocalizações... Aquilo parece muito um sampler inserido em velocidade reduzida do Sérgio Mallandro.
Há-há uhá.... Ouuuuun (ié ié)



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