E não se fala em outra coisa.
Até se fala, mas vale mais a pena falar do telescópio Espacial James Webb que
captou imagens inéditas e impressionantes do universo.
E como não poderia deixar de acontecer, o fato virou música e nas mãos de alguém que entende tanto de música quanto de coisas do espaço: Dr Brian Harold May PhD.
Ou simplesmente Brian May, doutor em astrofísica formado pelo Imperial College London onde defendeu tese sobre Luzes Zodiacais um fenômeno encontrado em áreas rurais com pouca ou nenhuma iluminação, quando duas ou três horas antes do nascer do Sol é possível perceber um cone difuso de luz, que chega até a enganar habitantes locais, que acham que o sol já vai nascer.
Brian defendeu que o efeito não é atmosférico, mas causado pela luz do sol refletindo em partículas microscópicas e micro asteroides remanescentes da formação do sistema solar há cinco bilhões de anos.
Não que a gente entenda alguma coisa disso, mas o trabalho do dr. Brian se chama A Survey of Radial Velocities in the Zodiacal Dust Cloud.
Brian se juntou a Graham Gouldman, um dos fundadores do 10CC para escrever,
produzir e gravar uma música inspirada nas imagens colhidas pelo telescópio
James Webb, o mais poderoso já enviado ao espaço.
Não que a canção tenha sido feita à toque de caixa, Brian e Graham já
trabalhavam na canção desde que, em 2021, o telescópio foi enviado ao espaço.
Graham cuidou da composição e letras enquanto Brian se
ocupou da guitarra e dos vocais de “Floating in Heaven”.
Em nota, o guitarrista do Queen declarou: “-Não há nada mais excitante do que
explorar um lugar sobre o qual não se sabe nada. O céu é o limite para o que
podemos descobrir.”.
Não é primeira vez que Brian une suas duas profissões.
Em 2019 lançou a canção “New Horizons” inspirada na chegada da sonda de mesmo
nome ao corpo celeste mais distante do planeta Terra já explorado, Ultima Thule.
Foi o primeiro single lançado em quase 20 anos e já ultrapassou a marca de um
milhão de views.
Será que este novo chega também a esta marca?
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