Single Day #24


Sergipe tem se tornado um celeiro de grandes nomes da musica independente, e o mais bacana, com características e som completamente diferentes uns dos outros.
Depois do sucesso dos The Baggios e da Cidade Dormitório, é a vez da banda de indie rock  Amagatos.
Formada por por Victor Caldas "Vicá" (vocal/guitarras), Guilherme Bagio (guitarras/teclas), João Pedro "Jompas" (baixo) e Guilherme Mateus "Guima" (bateria) está lançando o segundo single em 2022: “Metropolia”.
foto: Lucca Marx

Formada durante a pandemia, apresenta influências que vão de Tears for Fears até os brasileiros do Terno Rei.
Em “Metropolia”, a letra (em português, o que é ótimo) falar sobre os ciclos da vida, de como ele se repete e parece não mudar nunca.
Com instrumental leve, até mesmo dançante, a música é alegre e ensolarada, mesmo com letra levemente melancólica.

A voz delicada e limpa de Victor aumenta a sensação sem levar a extremos e o produto final é agradável e muito assobiável.
“Metropolia” é o primeiro lançamento da Amagatos pelo selo Before Sunrise Records e a banda promete ainda para 2022 seu primeiro ep.

O punk tingido com cores pop está em alta, definitivamente.
Com letras simples, refrões grudentos, muita melodia e alguma velocidade, as bandas com influências de Green Day, The Offspring, Blink 182 e afins vão voltando a aparecer.
Esse é o caso do California 55, banda carioca que faz sua estreia no mundo da música autoral com a faixa “Melhor Amiga” com arranjo dinâmico e batida punk tem todo o jeitão de hit dos anos noventa.


Apesar de ser sua primeira canção autoral, a California 55 já tem experiência de palco tendo funcionado por algum tempo como banda tributo aos nomes citados lá em cima.
Formada em 2018 pelo vocalista Bruno Canoza, o guitarrista Diego Abu e baterista Victor Abu, a banda diz que este é o melhor momento para o lançamento de uma canção autoral: “ Estamos numa fase muito criativa, coesa como banda.” – diz Bruno e completa - "Somos fruto dessa geração anos 90 e 2000. Tudo que compomos já sai com essa pegada porque é uma sonoridade que faz parte da nossa formação.”
foto: Rodrigo Gorosito

Confere aí.

Esse é um orgulho.
João Mantuano está lançando “Regresso”, seu novo single pelo selo Toca Discos.

arte da capa: Joana Dutra

Aos vinte e sete anos, João é multi instrumentista, cantor e compositor, e gravou ao lado de Chico Chico, filho de Cássia Eller, o elogiadíssimo Chico Chico e João Mantuano, que foi indicado ao Grammy Latino de 2021, também faz parte de sua discografia o álbum solo Por Onde Anda O Tempo de 2019.
Em “Regresso”, João mostra mais de seu lado folk, que mesclado à MPB tem acordes delicados emoldurando a letra que desenha uma alma cansada, voltando para casa pelo mar no escuro tem versos bonitos como: “...a vela acesa no barco e a solidão é o mar (..) a vaga noção de que a morte é amiga e que o destino é fiel, vida cruel.”
João conta que a canção existe desde 2010 e que essa foi a música que ele mais demorou para finalizar, que ia moldando a melodia a letra até que a versão final apareceu junto com uma nova melodia.
Baseada em ritmos latinos, mantém uma sutileza que não se perde nem nos momentos mais intensos.
Dois minutos e vinte e sete segundos de beleza e lirismo que melhoram qualquer humor.



Amandha Ribaski é cantora e compositora curitibana que trata em suas musicas de temas cotidianos inspirados em suas próprias experiências, mas de um jeito diferente, tornando as coisas um pouco mais obscuras.
Desde o inicio de 2020, vem se dedicando ao projeto Amphettamine que contem influências de post grunge, gótico e industrial misturados de maneira original e com diversas nuances melódicas.
fonte: facebook

Acompanhada dos músicos Roberto Hendrigo, Malcom Gouvêa e Jefferson Verdani, Amandha e seu Amphettamine estão lançando via Electric Funeral Records o single “Above Heaven” com letra pesada sobre depressão, narrando a exaustão de quem tem que tomar antidepressivos.


Melancolia e mistério dosados com solos distorcidos e o vocal de Amandha que alterna drives rasgados e momentos de serenidade.
Vale o play.

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