News of the world - notas rápidas & rasteiras (98)

 

O Iron Maiden nem bem terminou a turnê atual, a bem sucedida Legacy of the Beast e já anunciou os planos para 2023.
E eu vi muito marmanjo emocionado ao receber a notícia de que na The Future Past Tour a banda pretende tocar material do clássico Somewhere in Time, disco de 1986 em que a banda utilizou pela primeira vez instrumentos sintetizados.
Também declararam que vão tocar músicas do último álbum, Senjutsu (2021), que ainda não foram tocadas ao vivo, mas ninguém pareceu ligar muito pra isso.
Em comunicado nas redes sociais, a banda explicou que não havia tocado o material de Somewhere in Time porque as turnês anteriores eram baseadas nos vídeos das tours históricas e há o pequeno detalhe de que não há shows registrados em vídeo da turnê deste disco.
Os fãs esperam além de “Wasted Years” e “Heaven Can Wait”, que já estiveram algumas vezes nos set lists (e discos ao vivo) apareçam clássicos como a faixa título, “The Loneliness of the Long Distance Runner” e épica “Alexander, The Great” pelo menos.
Como sabemos que “Iron Maiden”, “The Number of the Beast” e o arroz de festa “Fear of the Dark” não sairão do set list (nem sob ameaças) e ao menos cinco do último álbum devem estar presentes, é melhor não esperar por muito.
As datas europeias da The Future Past Tour já foram anunciadas e os shows começam em 13 de junho na Polônia e seguem até 15 de julho em Milão, na Itália.
O bom é que ao se despedir no show do último Rock In Rio, Bruce disse um sonoro “nos vemos no ano que vem”, então...
Up the irons?

Confirmado para o ano que vem está a única do Opeth por aqui.
O show de lançamento do disco In Cauda Venenum que era para ter acontecido em maio de 2020 e depois para maio de 2021 por conta da pandemia já tem data e local para acontecer: 8 de fevereiro no Carioca Club, em São Paulo.
O Opeth que passou por mudanças em sua formação neste meio tempo trocando o baterista Martin Axenrot, demitido por conta de questões vacinais (ehehehe negaciosta só se f...) pelo ex baqueteiro do Therion, Sami Karpinnen,
Os ingressos para o show custam R$360 reais e a meia entrada promocional é para quem levar um quilo de alimento não perecível.
Os bilhetes restantes estão a venda no site do Clube do Ingresso
O Carioca Club fica na Rua Cardeal Arcoverde, 2899 no bairro de Pinheiros na capital paulista e a classificação etária é de dezesseis anos.


Se tem uma banda marqueteira ao extremo é o Kiss.
Mas o Queen pós Freddie Mercury não está longe dos mascarados neste quesito não...
A banda de Brian May e Roger Taylor anunciou aos quatro ventos ter “encontrado” uma faixa perdida “inédita” com a voz de Freddie Mercury da época das gravações de The Miracle, álbum de 1989.
A música em questão é “Face it Alone”, que, ora veja, faz parte de pelo menos três bootlegs lançados após 1989 incluindo o semi oficial The Vaults, caixa com cinco discos lançada em 1991 e que tem nada menos que duas versões. Sem contar que é facilmente encontrável no youtube.
A faixa que vem sendo divulgada com estardalhaço (incluindo posteres nas das principais cidades europeias) recebeu o mesmo tratamento que as músicas do disco Made In Heaven, álbum póstumo com as últimas gravações do vocalista lançado em 1995 e das faixas “inéditas” lançadas na coletânea Forever de 2014 em que o canal com a voz de Freddie foi utilizado por cima de uma nova roupagem gravada pela banda.
O Mzq-se aposta que uma nova música com voz de Mercury será “encontrada” nos próximos anos. E mais! Será uma destas: “Dog With a Bone”, “My Secret Fantasy”, “Robery” ou “Self Made Man”.
E sim, todas estão presentes no The Vaults.
O lançamento está marcado para o próximo dia 13 de outubro.

Depois de David Bowie e seu Moonage Daydream, é a vez de outro ícone da música mundial ganhar um documentário nos cinemas com imagens inéditas de arquivo cedidas pelos guardiães de seu espólio.
Kevin Smith, diretor de filmes meia boca como Dogma, O Balconista (1 e 2) e O Império do Besteirol disse ao The Guardian que o filme que ele acertou fazer com Prince ainda vivo está pronto.
Segundo a publicação, o diretor passou muito tempo em Paisley Park conversando com Prince e teve acesso a muita coisa durante vários meses, mesmo após a morte do cantor.
Smith também contou que conheceu Prince após tentar conseguir a permissão para o uso de uma canção em um de seus filmes sem sucesso, mas após alguns dias, recebeu uma ligação do próprio dizendo que era seu fã desde o lançamento de Dogma em 1999.
Aproveitando a oportunidade, Smith perguntou se Prince toparia trabalhar com ele em um filme sobre um de seus shows e ouviu um sim.
Prince queria que o filme ficasse pronto antes do lançamento de seu próximo trabalho e que fosse lançado no festival de Cannes.
Infelizmente, não deu tempo.
O filme ainda não tem nome definido e nem data para estrear.


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