Single Day #27


A gente já falou sobre a banda carioca Black Circle por aqui no Single Day #25 quando os caras lançaram o single anterior, “Indigo Girl”.
Comentamos que os caras tem o respeito e a admiração de ninguém menos que Eddie Vedder que costumava aparecer nas lives dos caras durante a pandemia e elogiar o trabalho e que a banda fez um trabalho muito bom como banda tributo ao Pearl Jam.
Agora o Black Circle está lançando outra música:
“Puzzle”.


A canção é uma bonita balada que toca em um tema delicado: a dificuldade de se acreditar no amor e é o segundo single que prepara caminho para o próximo álbum da banda.
O sucessor de Mercury, lançado em 2020 deve chegar às plataformas ainda no mês de outubro e terá a produção dos guitarristas Sérgio Filho e Luiz Caetano.


foto: Ale Grand

Só pra lembrar, além dos dois, a Black Circle é formada também por Lenny Prado, Gabriel Z e Nyck Magnani.

Outra banda que já passou por aqui foram os também cariocas California 55.
No Single Day #24 a gente mostrou o single “Melhor Amiga”, um punk pop colorido, divertido e alto astral que resgatava influências do emocore dos início dos anos 2000.


foto: Rodrigo Gorosito

Os caras estão de volta e embora o som continue influenciado pelos anos 2000, agora o bicho tá pegando.
Rápido e pesado, o riff de abertura já denuncia que o que vem aí é diferente: “Sua Própria Lei” é um manifesto contra o autoritarismo e não mede palavras pra denunciar o que o “cidadão de bem” realmente é: falso moralista e fascista.



Até os vocais de Bruno Canoza soam mais agressivos, o que aqui pra nós: é ótimo.
A produção ficou por conta de Tuta Macedo.

Ainda no punk rock, mas agora em São Paulo.
O Statues On Fire está na ativa desde 2013 e em sua formação tem os experientes Andre Alves (vocal e guitarra), Lalo Tonus (baixo) ambos também integrantes do Nitrominds, Alex Silva (bateria) e Regis Ferri (guitarra).


foto: Fábio Ponce

E já tem na discografia três álbuns: Phoenix, de 2014; No Tomorrow de 2016; e Living in the Darkness de 2019 que conta com o potente single “Marielle”, que dispensa explicações.
O mais recente trabalho dos caras é a faixa “We Shall Overcome”, que embora tenha o mesmo título e temática da icônica canção de Joan Baez, se trata de uma música inédita.


O brado contra um governo de direita que se arvora em religião e (falso) moralismo é um libelo antifascista com a mesma potência da canção dos anos sessenta que pedia por igualdade social e por direitos civis nos EUA.
Vale a conferida.

Pra terminar e aliviar um pouco os ânimos tem a dançante “Bady” do cantor e compositor Vinicius.
Mais um que já passou pelo Mza-se com seu single de estreia, (aqui) o cara traz influências que vão de Cazuza e Lulu Santos até George Michael e capricha no som e no visual pop pra falar sobre superar os perrengues da vida, mas com leveza e até humor.


O single mistura sonoridades latinas, trap e sons brasileiros e traz também barulhos de rua, sons de celular, dando ao ouvinte a sensação de estar dentro de uma noite com os amigos em uma balada.
A produção ficou por conta de Felipe Rodarte no estúdio carioca Toca do Bandido com as colaborações de Raphael Dieguez e do próprio Vinicius.
O lançamento é do selo Toca Discos e a distribuição é da Altafonte.

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